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2020/2021: Aprosoja aponta clima como fator determinante para recorde na safra
Produção de soja é estimada em 133,7 milhões de toneladas
10 de Outubro de 2020 as 07h 00min
Produção mantém o Brasil como o maior produtor mundial de soja – Foto: DivulgaçãoDA REPORTAGEM
O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Antonio Galvan, acredita que a estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de que a safra 2020/21 alcance recorde de 268,7 milhões de toneladas pode ser concretizada, contudo, o fator determinante para que isso ocorra está diretamente relacionado aos efeitos climáticos.
“A estiagem foi maior do que nos últimos anos, impactando no atraso do plantio em todas as regiões. Sem chuva e com armazenamento de umidade no solo abaixo da média, o produtor não consegue iniciar o plantio”, ponderou.
De acordo com o 1º Levantamento da safra de grãos 2020/21 da Conab, a produção está estimada em 268,7 milhões de toneladas, superando em cerca de 11 milhões de toneladas o recorde de 257,7 milhões de toneladas da última safra. Os dados apontam ainda um crescimento na área cultivada, na ordem de 1,3%. A expectativa é que nesta safra o plantio ocupe cerca de 66,8 milhões de hectares, o que corresponde a 879,5 mil hectares a mais.
A produção de soja é estimada em 133,7 milhões de toneladas e mantém o Brasil como o maior produtor mundial da oleaginosa. A colheita total de milho deve atingir 105,2 milhões de toneladas, também a maior da série histórica, com aumento de 2,6% sobre a anterior.
“É possível atingirmos esse recorde apontado pela Conab, mas tudo vai depender do clima, que é a pior nos últimos anos. Vamos aguardar e torcer para que as chuvas se regularizem e possamos alcançar esses números estimados”, finaliza o presidente.
ÁREAS
ALAGÁVEIS
Nesta semana, Galvan se reuniu com a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzeretti e produtores rurais da região do Pantanal para tratar de um tema que atinge diversos agricultores, áreas úmidas e alagáveis.
Durante a reunião, o presidente da Aprosoja expôs a preocupação da entidade em relação ao tema e afirmou que vai buscar técnicos que possam subsidiar estudos e oferecer solução aos problemas enfrentados pelos produtores da região do Pantanal. “É preciso fazer um estudo, um mapeamento dessas áreas úmidas, alagáveis e com dreno para que possamos ajudar o produtor rural que tanto necessita de uma legislação específica para região”, pontuou.
De acordo com Mauren, a Sema solicitou a parceria da Embrapa Pantanal para auxiliar na elaboração da pesquisa sobre a devida utilização das áreas úmidas, no entanto, na última reunião antes da pandemia, a Embrapa apresentou uma negativa ao Estado e informou insuficiência de equipe para fazer as três áreas de estudo.
“Agora estamos em fase de assinatura de um Convênio entre a (Sema), Assembleia Legislativa e a Embrapa com a finalidade de dar continuidade nos estudos sobre esses temas ambientais”, afirmou Mauren durante reunião.
A engenheira florestal e gerente de Sustentabilidade Socioambiental da Aprosoja, Marlene Lima, disse que o estudo detalhado dessas áreas é de extrema importância para o Estado. “É fundamental dar o respaldo técnico e assim garantir as atividades dos produtores da região, bem como resguardar o direito de produzir alimentos e gerar o desenvolvimento econômico e social em harmonia com o ecossistema local”, declarou.
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