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Mato Grosso, 19 de Abril de 2024

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2.825 PONTOS DE INCÊNDIO: Pantanal tem pior outubro da história, indicam dados do Inpe

“Recorde” indesejado foi batido a 3 dias do fim do mês

30 de Outubro de 2020 as 11h 00min

Foto: Eraldo Peres

DA REPORTAGEM

 

O Pantanal já tem o pior mês de outubro em focos de incêndio da história: desde o dia 1° até quarta (28), foram registrados 2.825 pontos de fogo no bioma, segundo dados mais recentes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O recorde até então para o mês era de 2002, quando haviam sido registrados 2.761 focos. O monitoramento do Inpe começou em 1998.

Os focos de outubro também já haviam ultrapassado, 15 dias antes do fim do mês, o total visto no mesmo período do ano passado. As altas de outubro vêm depois de o bioma ter a pior quantidade de incêndios mensais na história – para qualquer mês – em setembro. Antes disso, nos primeiros 17 dias de setembro, os recordes para aquele mês já haviam sido ultrapassados.

O bioma também registrou o pior julho e o segundo pior agosto da história; em setembro, este ano se tornou o pior em número de pontos de fogo no Pantanal. Até 2018, o bioma era o mais preservado do país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Antes do mês passado, o acumulado mais alto havia sido registrado em 2005, com 12.536 focos em todo o ano (veja gráfico acima). A alta neste ano já é de 68%.

 

AS CHUVAS

RESOLVEM?

O Pantanal enfrenta a sua pior seca em 47 anos – o que contribui para o alastramento do fogo. O bioma pantaneiro é a maior planície alagada do mundo, mas, quando não chove, a planície não alaga, o que permite que o fogo se espalhe. A chuva vista recentemente na região fez os números de focos de incêndio caírem bastante em alguns dias, mas especialistas alertam que ele deve demorar a se recuperar.

“Não vai ser uma chuva que vai transformar a condição de seca. Os impactos causados por essa longa estiagem vão atuar ainda algum tempo na região”, afirma o pesquisador Marcelo Parente Henriques, da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), empresa pública brasileira.

O solo – que oscila entre vegetação e sedimento, segundo Henriques – vira uma biomassa que fica como uma turfa apodrecida, “um excelente material para queima”, diz o especialista.

Com atribuições do Serviço Geológico do Brasil, a CPRM monitora, entre outros dados, os níveis dos rios brasileiros. Segundo o último boletim do serviço, do dia 22, os níveis do Rio Paraguai, que é responsável pela inundação do Pantanal, ficaram estáveis pela primeira vez depois de quedas que duraram até a semana anterio

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