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Mato Grosso, 16 de Abril de 2024

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2ª SAFRA: Com atraso na colheita da soja, sorgo e consórcios forrageiros viram opções

Opções são sorgo e consórcios forrageiros

15 de Março de 2021 as 06h 37min

Foto: Gabriel Faria

ASSESSORIA DE IMPRENSA

 

As chuvas constantes dos últimos dias, em boa parte de Mato Grosso, atrasaram a colheita da soja. Como a semeadura em muitas áreas já havia sido mais tardia, em função da falta de umidade no solo no início da safra, os produtores terão de buscar alternativas ao milho para cultivar em talhões de suas propriedades. Culturas menos exigentes em água, como o sorgo, por exemplo, devem ganhar espaço. Outras opções que podem ser consideradas são os consórcios forrageiros.

De acordo com boletim divulgado pelo Instituto Mato-grossense de Pesquisa Agropecuária (Imea), até o dia 5 de março 67,2% da soja havia sido colhida no estado. Nessa mesma data na safra passada, o índice era de 91,47%. Em regiões como a Centro-Sul a situação é ainda mais preocupante, com 50,42% da safra colhida até então.

O atraso fez com que produtores perdessem a janela ideal de semeadura do milho, conforme Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), o que comprometerá o cultivo do grão em alguns talhões das propriedades. Com menor investimento, o milho variedade ainda pode ser uma alternativa para o produtor. “Usando algumas cultivares de milho variedade, como a BRS 4103, é possível colher de 80 até 100 sacas com investimento menor. Para quem está perto do complexo de etanol de milho, onde o preço é melhor, pode ser uma opção interessante”, afirma Flávio Wruck, chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agrossilvipastoril.

Menos dependente de água, o sorgo tem sua janela de semeadura um pouco mais extensa, tornando-o uma opção viável, mantendo uma receita com grãos na segunda safra. Com origem africana, a planta de sorgo possui mecanismos fisiológicos, como dormência e enrolamento de folhas que permitem melhor convivência com o estresse hídrico de veranicos comuns nos meses finais da estação chuvosa.

Outra alternativa que pode trazer benefícios para os sistemas agrícolas é o uso de consórcios forrageiros. Dependendo das espécies utilizadas, o produtor pode ter como resultado aumento de matéria orgânica no solo, redução da pressão de nematoides, descompactação do solo e maior ciclagem de nutrientes.

Pesquisadores da Embrapa e da Universidade Federal de Mato Grosso vem trabalhando com diferentes configurações de consórcios e avaliando os benefícios tanto em termos de produção de forragem quanto nos aspectos químicos, físicos e biológicos do solo. O uso dos consórcios pode ser uma oportunidade de iniciar agora o preparo para colher uma melhor safra no ano que vem.

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