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Sexta Feira, 26 de Abril de 2024

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Alta na cesta básica reflete em disparada no custo da alimentação

Em abril, o custo do item teve um aumento de 10,2% em relação ao mês anterior

24 de Maio de 2019 as 00h 00min

JOSÉ ROBERTO GONÇALVES

jrgsinop@hotmail.com

 

Está ficando cada vez mais caro se alimentar em Sinop, seja no conforto do lar ou fora dele. No mês de abril, o custo da Cesta Básica teve um aumento de 10,2% em relação ao mês anterior. Os dados fazem parte da pesquisa divulgada nesta semana pelo Centro de Informações Socioeconômicas (Cise) da Unemat, em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Sinop.

A cesta básica (não confundir com aquela embalagem fechada, disponível nos supermercados, que contém apenas arroz, feijão, macarrão, óleo, entre outros itens) foi instituída na década de 30 como um indicador para acompanhar o custo dos alimentos. A cesta reúne 13 itens de consumo em quantidades suficientes para manter uma pessoa adulta nutrida por um período de um mês.

Em Sinop, este foi pelo menos o terceiro mês de escalada dos preços. Em janeiro, a cesta básica custava R$ 419,16, passando para R$ 426,67 em fevereiro e atingido R$ 437,35 em março, mas a alta dessa vez foi tão significativa que o valor disparou para R$ 482,26. Na comparação do período, são R$ 63,10 que o cidadão comum precisa desembolsar a mais para poder se alimentar – desconsiderando as perdas no poder de compra de outros itens.

Maria do Carmo Cesário tem um salão de cabeleireira e é responsável pelo orçamento familiar. Segundo ela, com preços tão altos, a alternativa segue sendo substituir. “Às vezes a gente dá preferência para carnes mais baratas, usa mais cebola do que tomate na hora de fazer a salada, prefere uma alface. Também estamos preferindo comer em casa, porque apesar de tudo ainda é mais barato do que na rua. Vale a pena ainda se apertar um pouquinho, senão o dinheiro não dá”, explica ela.

A cabeleireira tem razão, porque entre os principais vilões de abril estão o tomate (24,4%), manteiga (24,9%) e carne (4,3%). As principais quedas foram na farinha (3%) e café (3,9%).

Comparando com grandes centros, o preço da cesta básica chegou a R$ 552,05 em São Paulo, R$ 503,48 em Cuiabá, R$ 492,55 em Campo Grande, R$ 487,02 em Brasília e R$ 445,29 em Goiânia.

 

INFLAÇÃO

Um dos motivos que fizeram os alimentos subirem foi a inflação, que alçou 0,53% em abril, acumulando 1,51% nos quatro primeiros meses de 2019. A inflação em Sinop é medida a partir de nove grupos de consumo.

“Para se ter uma noção, o grupo ‘Alimentação’ corresponde a 24% do orçamento familiar e teve alta de 0,71% em abril. O grupo ‘Transporte’ subiu 0,85% e a ‘Saúde’, 0,86%. ‘Residência’ e ‘Artigos para residência’ também inflacionaram 0,24% e 0,10%, respectivamente. Portanto, cinco grupos tiveram alta nos preços”, aponta o economista Lindomar Pegorini.

Em quatro grupos de consumo houve queda, sendo eles “Vestuário” (0,80%), “Educação” (0,72%), “Comunicação” (0,63%) e “Despesas Pessoais” (-0,08%).

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