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Mato Grosso, 28 de Março de 2024

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AMAZÔNIA LEGAL; ‘É preciso dar atenção à ciência do que à ignorância e má fé’

Famato defende discurso transparente e diz que quem produz dentro da lei não pode ser criminalizado

21 de Julho de 2020 as 06h 00min

Foto: Divulgação

DA REPORTAGEM

 

Presidentes das federações de agricultura e pecuária de sete dos nove estados que compõem a Amazônia Legal se reuniram na última semana com a Ministra da Agricultura Tereza Cristina. O encontro “virtual” foi promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e colocou em pauta, a necessidade de alinhar o discurso sobre a produção agropecuária no bioma, diante da crescente pressão ambiental contra a produção agropecuária na região.

Pressão esta que “está sendo injusta”, na avaliação de Normando Corral, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato). “Colocaram no mesmo balaio toda produção agropecuária realizada na Amazônia Legal como se fosse criminosa”, alerta.

Para Corral, é preciso deixar claro que há uma grande diferença entre criminosos e produtores rurais, ou seja, é fundamental separar o “joio do trigo”. “Quando se fala que tem aumentado o desmate na Amazônia a gente tem que saber o quanto é de desmate ilegal. O desmate ilegal não é acobertado, obviamente, por nenhuma das Federações. Se o desmate é ilegal ele é um crime e tem que ser punido, independentemente se tenha sido cometido por algum produtor, por quem extrai madeira para vender ou mesmo para garimpo. Qualquer atividade ilegal e, portanto, criminosa tem que ser punida. Mas a imensa maioria esmagadora produz de forma legal, tanto na questão fundiária, quanto trabalhista e ambiental. Não podemos ser punidos por isso”, afirma.

O presidente da Famato também critica aqueles que denigrem “por interesses próprios” a imagem do setor produtivo. “Há várias práticas de crime sendo imputadas a nós, produtores. Aqueles que realmente cometeram crimes, que realizaram desmate de forma ilegal, precisam ser punidos como manda a Lei. Agora, é preciso enxergar que também há uma outra prática de crime correndo hoje… e contra nós – produtores – contra a produção agropecuária. É o crime de calúnia e difamação. Foi colocado no mesmo balaio toda produção agropecuária na Amazônia Legal como sendo criminosa, e não é. É permitido que se produza na Amazônia e nós produzimos amparados em dados técnicos e científicos. Não podemos ser criminalizados por um crime que não cometemos”, reforça. “É preciso dar mais atenção à ciência e à legalidade do que à ignorância e à má fé”, conclui.

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