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Quinta Feira, 25 de Abril de 2024

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Botafogo não expõe soluções para a sua crise financeira

Internamente, discurso de que o Alvinegro não é o único clube com dificuldades no Brasil ganha força

11 de Julho de 2019 as 00h 00min

DA REPORTAGEM

 

A sala de imprensa do Botafogo está trancada há uma semana. Enquanto os jogadores não falam por protesto ao atraso de salários, dirigentes se pronunciaram, mas não têm muito a dizer. O discurso é alinhado - "Estamos trabalhando para resolver isso" -, mas os caminhos para a solução não são concretos.

Nas conversas com o elenco, nada de diferente. A impaciência começa a tomar conta do vestiário e cumprir a agenda fica mais complicado a cada dia que passa e a grana não cai nas contas. Mesmo com o foco nos treinamentos, já que continuam se dedicando aos trabalhos no Nilton Santos, a ausência de prazos irrita. Há ainda a preocupação com os atletas que recebem menores salários. Mas deixar de treinar ainda não passa pela cabeça dos jogadores.

Onde conseguir o dinheiro? Uma das apostas está no marketing. Sem o patrocínio da Caixa desde o início de 2019, o Botafogo busca uma empresa para estampar o master. No sétimo mês do ano, as negociações ainda são rasas e pioraram com o período sem jogos por conta da Copa América.

“O período da Copa América atrasou o fechamento de algumas negociações de patrocínio que estavam acontecendo, porque patrocinadores não querem investir e ficar cerca de um mês sem exposição por conta do torneio e da parada do Brasileiro. Agora, essas negociações foram retomadas e vamos avançar”, garante o diretor de marketing João Vieira.

João admite que o departamento "precisa ser mais criativo para gerar novas receitas e conquistar espaços qualificados na mídia". Espaços esses que o clube perdeu com o silêncio dos jogadores nos últimos dias. Outra consequência do protesto está na insatisfação de patrocinadores que não têm sua marca exposta.

“Muito ao contrário, ele tem dificuldades também porque está inserido num cenário de dificuldades pelas quais estamos passando no Brasil e mais fortemente no Rio por conta de problemas político-econômicos. E podemos dizer que provavelmente 99% dos clubes brasileiros também estão passando por dificuldades. A diferença é que no Botafogo falamos sobre isso”.

É verdade que as dificuldades financeiras assolam grande parte das equipes, mas o abismo entre alguns clubes impressiona. No Rio de Janeiro, além do Botafogo, Fluminense e Vasco também enfrentam problemas. Por outro lado, as finanças do Flamengo vão de vento em popa. Em São Paulo, o Palmeiras também não tem do que reclamar. Na visão do diretor, o caminho é a profissionalização, mas isso não acontecerá da noite para o dia, como necessita o Alvinegro.

“(Esses clubes) Passaram por dificuldades, deram a volta por cima e venceram. Assim será com o Botafogo. Tenho certeza. Somos brasileiros, não desistimos nunca. Acontecia com 100% dos clubes. Hoje atinge 99%”.

Enquanto os dirigentes buscam uma solução, o clima no futebol segue instável. Nesta quarta, os atletas treinam à tarde e, mais uma vez, não haverá entrevista. A atividade também será fechada à imprensa.

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