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Mato Grosso, 19 de Abril de 2024

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CASO SÁNCHEZ: TAS vê culpa da Conmebol em "dúvida" e encerra processo

Em 2018, Peixe foi punido durante a Libertadores por causa de inscrição irregular do meia

09 de Maio de 2020 as 07h 00min

Foto: Ivan Storti

DA REPORTAGEM

 

O TAS (Tribunal Arbitral do Esporte) da Fifa deu como encerrado, no mês passado, o processo do Santos contra a Conmebol por causa do "caso Sánchez". Apesar de não alterar a punição imposta ao Peixe ainda em 2018, o TAS viu culpa da entidade sul-americana no erro do clube.

Em agosto de 2018, o Santos foi punido pela Conmebol por escalar irregularmente o meia Carlos Sánchez, que havia sido expulso em 2015 por agredir um gandula na Sul-Americana, ainda atuando pelo River Plate. O uruguaio, porém, não disputou outra competição organizada pela Conmebol até entrar em campo para enfrentar o Independiente. Por isso, deveria ter cumprido a suspensão pelo Peixe.

O Santos, então, foi punido pela Conmebol com a derrota por 3 a 0, apesar de, em campo, ter empatado em 0 a 0 com o Independiente na partida de ida das oitavas de final da Libertadores de 2018. O Peixe acabou eliminado no jogo de volta, no Pacaembu.

Insatisfeito com a sanção aplicada pela Conmebol, o Santos foi ao TAS pedir:

- Para ser desconsiderada a decisão da Conmebol;

- Para que o 0 a 0 no jogo de ida fosse validado;

- Para que a Conmebol fosse "culpada" pelo erro;

- Para não arcar com os honorários do processo.

A Conmebol se defendeu alegando que mais uma mudança no resultado da partida não alteraria o restante da Libertadores de 2018, já que ela já terminou. O Santos, porém, argumentou que o empate poderia mudar o posicionamento do clube no ranking da Conmebol.

O Santos, durante o processo, alegou principalmente que a "denúncia" da irregularidade de Carlos Sánchez não partiu do Independiente, como prevê o regulamento da Conmebol, e sim da própria entidade, ao divulgar uma nota oficial em seu site sobre o tema no dia seguinte ao empate em 0 a 0.

Por isso, o Santos não colocou o Independiente como parte do processo. Afinal, em sua argumentação, o Peixe alegou que quem deu início ao caso foi a própria Conmebol – assim, o clube argentino não teria nenhuma participação.

O TAS entendeu, portanto, que o Santos só errou por causa de um erro inicial da Conmebol, porque o clube seguiu a orientação de consultar o sistema COMET para saber se Sánchez tinha ou não condições de entrar em campo – lá, o meia uruguaio aparecia como apto para jogar.

Na decisão, portanto, o Santos teve dois dos quatro pedidos atendidos: o TAS reconheceu a culpa da Conmebol e também livrou o clube de arcar com as despesas do processo, mas manteve as decisões da entidade.

De acordo com pessoas envolvidas no caso, o resultado é uma "vitória moral" para o Peixe, que não conseguiria subir muitas posições no ranking da Conmebol ou voltar a disputar aquela partida contra o Independiente.

 

MELHORIAS

Apesar do resultado no TAS, o Santos viu melhorias no sistema COMET, que funciona como uma "checagem" para saber se jogadores estão aptos para entrar em campo. Em 2018, por exemplo, Sánchez aparecia como liberado para defender o Peixe na partida contra o Independiente, apesar da punição.

A Conmebol mostrou, durante o processo no TAS, que modificou a checagem. Desde a primeira rodada da Libertadores deste ano, a entidade envia boletins com punições pendentes para os clubes. Portanto, a chance de erro diminui. Dirigentes de clubes sul-americanos entendem que a briga do Santos no TAS colaborou para as melhorias no sistema da Conmebol.

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