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Mato Grosso, 17 de Abril de 2024

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CHOQUE-REI: Críticas da torcida e defesa da diretoria

Luxemburgo e Diniz convivem com pressão e cobrança por evolução das equipes

10 de Outubro de 2020 as 15h 00min

Luxemburgo já foi técnico de Diniz nos tempos de Palmeiras — Foto: Divulgação

DA REPORTAGEM

 

É com certa frequência que torcedores de Palmeiras e São Paulo têm reclamado dos trabalhos de Vanderlei Luxemburgo e Fernando Diniz em 2020. Criticados, os rivais se enfrentam neste sábado (10), no Allianz Parque, às 18h, em jogo válido pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Em janeiro, dirigentes palmeirenses e são-paulinos apostaram em poucas contratações. O Verdão priorizou uma reformulação em seu plantel, promoveu os garotos da base e trouxe apenas dois novos jogadores (Matías Viña e Rony). O Tricolor manteve o elenco e só foi se reforçar em agosto, quando Luciano chegou do Grêmio.

Com o ano perto do fim e o Brasileirão se aproximando do término do primeiro turno, Palmeiras e São Paulo ocupam a parte de cima da tabela de classificação: o Tricolor tem 23 pontos e está na terceira posição, um ponto a mais do que o Verdão, hoje na quinta colocação. Mas há cobrança por evolução nas duas equipes.

Luxemburgo e Diniz já se enfrentaram em 2020: foi no distante 26 de janeiro, pela segunda rodada do Paulistão, um empate sem gols na Fonte Luminosa, em Araraquara. Os palmeirenses conquistaram o Torneio da Flórida e tentavam encaixar o time titular com quatro atacantes – ainda com Dudu – quando o calendário foi suspenso por causa da pandemia do coronavírus, em março. Já havia na época cobrança por um melhor desempenho, principalmente contra os rivais, mas isso virou rotina nesta segunda parte da temporada.

Depois de reestrear em 2020 com derrota no Dérbi, em julho, o Verdão viu seu meio de campo se consolidar para a reta final do Campeonato Paulista com mais espaço para Patrick de Paula e Gabriel Menino, mas com menos criatividade.

Sem vencer um clássico, o Palmeiras conquistou o Campeonato Paulista após um jejum de 12 anos, em uma final contra o Corinthians. Mas toda a expectativa de sequência mais tranquila não se concretizou. Nem a tal evolução do time virou realidade.

O desempenho no Campeonato Brasileiro foi uma mistura de bons resultados e futebol sem criatividade. Foram poucas as vezes em que o torcedor conseguiu ver uma apresentação segura – talvez nos clássicos contra Santos e Corinthians. Mesmo com a invencibilidade, encerrada na quarta-feira após a derrota para o Botafogo, no Rio, Luxa viu a pressão aumentar dentro e fora do clube.

O título estadual, a paralisação de quatro meses e o pouco tempo para treinar em três competições, além de números positivos na Libertadores e Brasileirão, são alguns dos argumentos da diretoria para defender e dar sequência ao trabalho da atual comissão técnica. Mas é de entendimento interno também que o time pode e precisa render mais.

Na última quarta-feira, Luxemburgo cobrou publicamente pela primeira vez na temporada a contratação de reforços. O clube até avalia o mercado, principalmente o sul-americano, mas o novo momento financeiro é obstáculo. Uma forma de acalmar um pouco a torcida pode ser uma atuação convincente neste sábado, contra o São Paulo.

 

VITÓRIA EM CASA

Há alguns dias era possível apostar, com alguma margem de segurança, que Fernando Diniz nem estaria no banco do São Paulo no clássico contra o Palmeiras. A contestação ao treinador é uma regra na passagem de Diniz pelo Morumbi. Foram poucos os períodos de calmaria desde setembro do ano passado, quando foi contratado.

O principal deles foi no início do Campeonato Paulista deste ano, quando o time fez boas apresentações e se classificou para o mata-mata com antecedência. Antes de a pandemia paralisar o torneio. Na retomada, o São Paulo sofreu. Perdeu o primeiro jogo, para o Bragantino, e venceu o segundo, o Guarani, com reservas – resultado que gerou alguma reclamação de torcedores por ter ajudado o rival Corinthians a se classificar.

O vexame veio na sequência, com uma eliminação nas quartas de final para o Mirassol, remendado durante a paralisação, no Morumbi. Houve protesto de torcedores, críticas, mas Diniz se manteve no cargo com apoio da diretoria.

O início de Brasileiro, com bons resultados, arrefeceu as críticas, mas as más atuações e a eliminação precoce na Libertadores fizeram com que a pressão chegasse ao limite. Após empate com o Coritiba, no fim de semana, Diniz recebeu um ultimato: só a vitória sobre o Atlético-GO, na rodada seguinte, o seguraria no banco.

Com mudanças que reforçaram o sistema defensivo da equipe, Diniz ajudou o São Paulo a vencer os goianos por 3 a 0 e ganhou sobrevida na função. Um revés contra o Palmeiras, neste sábado, porém, deve dar nova força aos críticos do treinador.

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