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Mato Grosso, 29 de Março de 2024

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COMBUSTÍVEL: Etanol registra novo recorde histórico de consumo no Brasil

Dados da ANP indicam recorde histórico de consumo em 2019 da ordem de 32,8 bilhões de litros

07 de Fevereiro de 2020 as 09h 30min

Foto: Divulgação

DA REPORTAGEM

 

Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilados pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) indicam um recorde histórico de consumo de etanol no Brasil em 2019 da ordem de 32,8 bilhões de litros, registrando 10,5% de crescimento em relação a 2018 – alta de 3,1 bilhões de litros no período.

Desse total, o consumo de etanol hidratado respondeu por 22,5 bilhões de litros, aumento de 16,3% e os outros 10,3 bilhões de litros correspondem ao etanol anidro, o aditivo à gasolina. Esses números colocam o Brasil na dianteira da sustentabilidade, uma vez que o etanol de cana emite 90% menos gases causadores de efeito estufa (GEE) em comparação a gasolina, sendo um dos maiores mercados consumidores de combustíveis renováveis do mundo.

A manutenção de um contexto externo favorável a ampliação das vendas de biocombustível possibilitou ao Brasil consumir 2,74 bilhões de litros de etanol a cada 30 dias durante o último ano – a maior média de vendas mensais já registrada em toda série histórica. Por consequência, a participação do etanol (hidratado e anidro) na matriz de combustíveis utilizados pela frota de veículos de passeio e de carga leve (Ciclo Otto – em gasolina equivalente) atingiu 48,3%, a maior desde 2009 no Brasil.

Em pelo menos cinco federações o etanol foi responsável por abastecer mais da metade da matriz de transportes leves. Isso significa que nestes estados (Mato Grosso, Paraná, Minas Gerais, Goiás e São Paulo) foram consumidos, em média, 2,1 litros de etanol a cada litro de gasolina pura vendida.

“Acompanhamos no mundo todo um esforço para aumentar a participação dos renováveis na matriz de transportes, enquanto no Brasil substituímos em quase metade os fósseis no ciclo Otto, com reflexos positivos no meio ambiente e na saúde pública. Estamos registrando uma mudança de preferência do consumidor, mas precisamos ampliar a consciência sobre as vantagens do etanol, que além de ter um preço vantajoso em muitos estados, traz sustentabilidade socioeconômica e ambiental para o país”, avalia Antonio de Padua Rodrigues, diretor técnico da UNICA.

 

ANÁLISE DE

PARIDADE

O cenário se deve a continuidade da competitividade do renovável frente ao concorrente fóssil no país. Os preços pagos pelos consumidores nos postos revendedores para compra de gasolina e etanol hidratado estiveram estáveis na média anual no Brasil em 2019 quando comparados aos valores praticados em 2018. No hidratado o preço médio permaneceu em R$ 2,90 por litro, enquanto a gasolina indicou ligeira queda de dois centavos, sendo vendido a R$ 4,38 por litro. Com efeito, a paridade média no Brasil em 2019 atingiu 66,2%, a segunda maior competitividade registrada nessa década, ante 66,0% em 2018.

Neste ponto é importante ressaltar que o preço do etanol nos produtores é apenas um componente na formação do preço de bomba da gasolina C e do etanol hidratado. No último ano, em média 60% do preço do hidratado e 12% do preço da gasolina pago pelos consumidores na revenda corresponde a parcela dos produtores. O restante do valor é estabelecido em função das margens de comercialização da distribuição e revenda, dos custos de transporte, dos tributos estaduais e federais vigentes em cada período, entre outros aspectos.

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