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Sexta Feira, 26 de Abril de 2024

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CONFRESA: Fazenda dobra a produção de leite com orientação do Senar

Pequena propriedade está produzindo até seis vezes mais leite

01 de Setembro de 2020 as 06h 30min

Propriedade abriu as portas para equipe do programa Senar Tec Leite – Foto: Divulgação

DA REPORTAGEM

 

Aumentar 6 vezes a produção diária de leite em menos de um ano e meio. Foi o que aconteceu na pequena propriedade do Samuel Felício Modesto, em Confresa, no nordeste de Mato Grosso. A história da produção de leite no sítio Modesto é dividida em duas fases: antes e depois da chegada da assistência técnica e gerencial. Até então, o leite era apenas um coadjuvante por ali.

O foco era a compra e a venda de animais, como explica a zootecnista Renata Dancini, que é técnica de campo do programa Senar Tec Leite-MT. “Quando o produtor comprava animais de corte, alguns animais de aptidão leiteira vinham no meio. Então ele deixava na propriedade e o colaborador tirava o leite sem aparato de assistência nenhuma. O leite ele utilizava para consumo e o restante ele colocava num tanque comunitário”, conta.

Renata comenta que quando conheceu o Samuel, soube logo de cara que ele não tinha interesse em gastar com a atividade. “Ele não pretendia fazer investimento no leite. Quem propôs para trabalhar foi o colaborador da propriedade, o Jhonne. Ele fez cálculos e demonstrou ao Samuel que se trabalhassem com leite, teriam rentabilidade mensal e também teriam os bezerros para trabalhar com engorda e ficaria muito mais fácil”.

Os argumentos foram convincentes e a propriedade abriu as portas para equipe do programa Senar Tec Leite-MT. Na primeira avaliação, um alerta: sem orientação e algumas mudanças, o negócio não teria vida longa. “Quando chegamos a produção do Samuel era de 60 litros por dia, com 12 vacas lactantes. A nossa média era de 5 litros por vaca/dia. Ele não iria se sustentar, porque não estava fazendo o uso adequado da terra. Não tinha nenhum planejamento nutricional. A gente tinha 81 cabeças para tratar e estava no início da seca, sem essa parte nutricional, sem nenhum planejamento. A propriedade tem 51 hectares, o capim estava totalmente degradado. Fizemos um diagnóstico da propriedade em relação à parte nutricional e a parte de instalações, porque o Samuel estava tirando leite no relento, ou seja, nenhuma estrutura. Era primordial melhorar a parte nutricional e sanitária”, comenta Renata.

No início, o produtor queria gastar apenas com a construção da sala de ordenha. Mas, gradativamente, passou a seguir as recomendações técnicas e a investir no manejo sanitário e no planejamento nutricional.

“No decorrer da seca nós fizemos a parte de silagem e algumas outras ações na parte de implantação de manejo sanitário. Quando começou a chuva, nós já tínhamos um planejamento de fazer uma capineira, mas o Samuel não acreditava muito em piquetes. Então, demonstramos para ele como funciona o piquete e, a partir disso, a gente já foi realizando recuperação, reforma de pastagem e foram feitos os piquetes. Assim, conseguimos aumentar a produção e melhorar esses índices dentro da propriedade do Samuel”, detalha.

Com o pasto dividido a alimentação dos animais melhorou e os resultados apareceram. O número de vacas em lactação saltou de 53% para 65% do rebanho. “Nós conseguimos aumentar porque animal com fome não dá cio. Então, conforme foi melhorando a parte nutricional, já foi melhorando também essa parte reprodutiva. Também fizemos descartes, com ajuda de um médico veterinário para identificar os animais que tinham algum problema reprodutivo”, comenta.

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