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Sexta Feira, 26 de Abril de 2024

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CONTAS: Grêmio entra em 2020 com orçamento mais responsável da primeira divisão

Clube gaúcho prevê R$ 340 milhões em receitas e contas mais uma vez no azul na temporada

14 de Janeiro de 2020 as 08h 30min

Foto: Divulgação

DA REPORTAGEM

Apertar o cinto em contratações de jogadores ou sair às compras para reforçar o elenco? O dilema pegou o Grêmio no término de 2019, inclusive com o técnico Renato Gaúcho dizendo que, para renovar contrato, o cinto não deveria apertar demais. Em resposta, o presidente Romildo Bolzan Júnior avisou que a estratégia da austeridade e da eficiência prosseguirá. E, de certa forma, isso pode ser percebido na análise do orçamento gremista para 2020.

De todos os clubes da primeira divisão brasileira, o tricolor gaúcho tem as projeções mais responsáveis – ou conservadoras, ou realistas, você escolhe o adjetivo que preferir depois de ler este texto. Na dúvida, ouça também o podcast com a participação do executivo financeiro gremista Fabiano Würdig, no qual destrinchamos o orçamento de Grêmio, Internacional, Atlético-MG e Cruzeiro para a nova temporada.

A análise considera dados extraídos do orçamento gremista, produzido pelo departamento financeiro do clube e publicado na semana passada em seu portal de transparência. Para a temporada de 2019, os valores representam o que foi realizado entre janeiro e setembro, mais uma previsão para o período entre outubro e dezembro. Para 2020, os números correspondem às previsões feitas para a temporada.

A leitura desavisada pode levar a conclusões equivocadas, como, por exemplo, crer que o Grêmio espera por um exercício pior por haver previsão de receitas menores e necessidade de redução de custos.

A quantia "não operacional" é a que não se repete toda temporada, muito baixa para atrapalhar ou ajudar. O "serviço da dívida" e o "resultado financeiro" apontam mais ou menos para a mesma coisa: grosseiramente, custos que o Grêmio tem com seu endividamento. Ambos estão baixos, quando comparados a adversários. Resultado da redução das dívidas que foi realizada nas últimas temporadas. Mas as linhas que importam, mesmo, são as primeiras.

Receitas e custos foram calculados com o parâmetro mais conservador da primeira divisão nacional. Quando se trata dos direitos de transmissão, a maior linha de faturamento de todo o futebol, o Grêmio só considera fases de competições que já foram cumpridas.

No futebol brasileiro, clubes acabam de entrar numa era em que receitas de televisão estão muito mais variáveis do que eram até pouco tempo atrás. O Campeonato Brasileiro possui um terço da verba para tevês aberta e fechada condicionado à colocação na tabela. Copa do Brasil e Libertadores foram super-valorizadas, e as suas premiações, entendidas como transmissão no orçamento, dependem de desempenho esportivo.

Sempre bom lembrar: posições e fases orçadas não correspondem aos desejos da direção. Romildo obviamente espera mais do Grêmio do que está previsto na previsão orçamentária. Este é "apenas" um guia para que todos os departamentos tricolores tenham uma noção de quanto devem arrecadar e quanto podem gastar durante a temporada.

Nos custos, vale a mesma lógica. O Grêmio não orçou o pagamento de bicho (bônus) para os jogadores conforme o time avançar nas fases de Copa do Brasil e Libertadores. Por isso as despesas estão muito inferiores às do ano passado, no qual o clube foi às semifinais em ambas as competições. O que acontecerá? Quando as fases forem superadas, subirão receita e despesa. Uma pagará a outra.

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