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ECONOMIA : Empaer viabiliza implantação de sistema de energia solar no campo em Nova Mutum
Antes o consumo da propriedade rural era de R$ 2,1 mil agora vai ser de R$ 70
30 de Novembro de 2019 as 10h 00min
A medida visa redução das despesas – Foto: ARQUIVO PESSOAL
DA REPORTAGEM
Com o objetivo de reduzir em 95% os custos com a energia elétrica, produtores rurais do município de Nova Mutum estão implantando em suas propriedades um sistema gerador fotovoltaico. A medida visa reduzir as despesas e, consequentemente, aumentar o lucro com a produção.
O extensionista da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Dionei Ribeiro, fala que somente este ano a empresa já elaborou quatro projetos de crédito para energia solar no município, sendo que dois já foram implantados.
Os produtores rurais Nelson José Knebel e Marlene Knebel financiaram recursos na ordem de R$ 119 mil da linha de crédito rural do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf-Eco). O casal adquiriu um kit gerador de energia fotovoltaica de 25,8 kWp (kilo-Watt-pico), composto por 72 painéis solares de 335 w que geram até 2832 kWh/mês.
A unidade familiar que consumia aproximadamente R$ 2,1 mil com energia elétrica, agora vai consumir quase R$ 70, valor referente a taxa de uso da rede, que varia de acordo com o tipo de cada unidade.
Uma parte da energia solar será usada para suprir a demanda das câmaras frias utilizadas no resfriamento da produção de mandioca pré-processada. A propriedade possui uma área de 10 hectares sendo seis hectares destinados ao cultivo da mandioca. A produção é industrializada, sendo descascada, embalada à vácuo e armazenada nas câmaras. Parte da energia produzida será ainda destinada ao consumo residencial dos produtores e outra parte para a residência do filho, Marcos Maciel Knebel.
O produtor comenta que são necessárias alternativas para redução do custo de produção com objetivo de alavancar a lucratividade do empreendimento.
De acordo com o Dionei, após a inovação no processo de embalar o produto a vácuo, a produção aumentou e hoje está em torno de 1,5 mil quilos de mandioca pré-processada por semana. Toda produção é comercializa no mercado local e nos municípios vizinhos.
“Prestamos assistência técnica nesta propriedade há mais de três anos, sendo possível constatar uma grande evolução na atividade agrícola com a agroindustrialização da mandioca e a melhora na qualidade de vida da família”, salienta.
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