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Sexta Feira, 26 de Abril de 2024

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EM 2020: Estado é responsável por quase 34% das exportações do agro brasileiro

O aumento foi de 6,3% em relação a 2019

15 de Janeiro de 2021 as 06h 00min

Foto: Divulgação

DA REPORTAGEM

 

Mato Grosso confirmou por mais um ano a liderança entre os estados brasileiros que mais exportam produtos agrícolas e pecuários. Um levantamento feito pelo Ministério da Agricultura mostra que mais de 20% do que o país exportou no setor agro em 2020 saíram de Mato Grosso.

Foi um ano em que Mato Grosso ganhou mais com a venda de produtos agropecuários para outros países. O aumento foi de 6,3% em relação a 2019. A movimentação financeira foi de mais de US$ 17,7 bilhões no estado. No geral, a produção agro brasileira exportada em 2020 equivale ao Produto Interno Bruto (PIB) de países como o Uruguai e Paraguai juntos.

Em 2020, as exportações brasileiras de produtos agropecuários somaram US$ 100 milhões, o que equivale a quase R$ 537 bilhões, o segundo maior valor na história, ficando atrás apenas de 2018. Quase metade de tudo que o país exportou veio do agronegócio e Mato Grosso foi responsável por 20% do número total de exportações do Brasil.

Em volume, o estado exportou praticamente a mesma quantidade de produtos que em 2019: cerca de 52 milhões de toneladas. A soja foi o produto mais vendido pelo estado e que teve a maior arrecadação em valores: US$ 9,7 bilhões, com 28 milhões de toneladas embarcadas, entre grãos, óleo e farelo.

O diretor da Nego Agro Consultoria, Luciano Vacari, afirma que o estado tem condições de continuar a atender a essa demanda externa. “E podemos sim, caso haja necessidade, até mesmo aumentar essa produção, graças ao nível tecnológico que os produtores implantam hoje nas suas propriedades e lavoura”, afirma.

A alta demanda internacional, principalmente pelos grãos brasileiros, é positiva para quem está no campo. Para o agricultor Valdeci Coelho, de Tangará da Serra, os preços de 2020 foram bons. A tendência é que 2021 seja um ano de ótima safra.

“Agora só vai depender do tempo. Produção é consumo, é demanda de mercado. Além do dólar que subiu, foram vários fatores que levaram ao aumento do preço. Tenho soja vendida a R$ 75, R$ 80 e R$ 90. Mas já teve contrato futuro de R$ 125 a saca. Vai depender da produção. Se nós colhermos mais baixo que o previsto, não vamos ter soja disponível para vender”, explica.

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