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Sexta Feira, 26 de Abril de 2024

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ENTREVISTA Maria Fernanda conta sobre a vida antes e após ganhar o Miss Brasil

“Miss sem filtro”: os caminhos que levaram a sinopense se tornar politicamente ativa nas redes sociais

30 de Março de 2021 as 15h 15min

Maria Fernanda ganhou o Miss Brasil Juvenil em 2019-Foto: Arquivo

TÁRSIS DE SOUZA

Acadêmico de Jornalismo

Com apenas 20 anos, Maria Fernanda Ferreira, conhecida pelo título de Miss Brasil Juvenil 2019, possui grandes conquistas dentro e fora do mundo da moda, mesmo trabalhando como modelo, a miss nunca deixou o curso de direito e vem trazendo debates cada vez mais politizados em sua principal plataforma de comunicação, as redes sociais.

Seus posicionamentos não são recentes, desde a escola Maria sempre esteve a frente de seus colegas em movimentos estudantis; após esse período, ingressou no curso de direito na Unic e desejando dar palestras em escolas, seguiu o conselho das pessoas entrando para o mundo dos concursos de beleza.

Seu reinado como Miss Brasil foi durante a pandemia, mesmo não podendo seguir seus planos iniciais, ela soube como se reinventar e transformou suas mídias sociais num local de posicionamentos políticos, algo que havia deixado de por conta da carreira como modelo.

Mesmo politizada, suas redes socais não largaram a moda, “uma miss sem filtro” é como ela se define, misturando sua profissão de modelo, seus estudos no direito e seu amor pela literatura que veio a trazer bons frutos após ganhar o concurso, com nove participações em livros.

Ela já conquistou muitas coisas até aqui, porém, seus sonhos ainda não acabaram, conheça mais sobre a trajetória de Maria Fernanda como modelo e miss, e seus planos futuros que prometem mudanças para serem ainda mais fiéis a sua essência.

 

Diário do Estado: Você possui muitas conquistas em sua vida, uma das mais lembradas com certeza foi o concurso de Miss Brasil Juvenil 2019, mas antes disso você já tinha uma história, conte como foi que você chegou até aquele pódio.

Maria Fernanda: O miss pra mim começou depois dos meus 18 anos, então quando eu ganhei o Miss Brasil eu só tinha 1 ano de miss, antes disso eu era realmente acadêmica; eu tinha muito destaque na vida de educação, eu fui líder de movimentos estudantis aqui em Sinop, eu fui representante da UNICEF Sinop, eu já tinha ganhado prêmios nacionais de literatura, então eu tinha destaque na parte literária, na parte acadêmica. Mas essa questão de título, de modelo, eu não tinha história antes de 2018, quando eu entrei na faculdade, entrei com 16 anos, com bolsa 100% na UNIC, como eu já tinha encaminhado o miss ele veio assim com as perguntas das pessoas: “ah, mas o que você faz?”, “o que você quer fazer?”, “por que você não é modelo?”, “por que você não aproveita?”, “você é tão bonita”, “você tem o jeito”, “você fala bem”.

E nisso me inscreveram na miss estudantil Sinop, eu fui representando o Nilza; nesse concurso eu não o ganhei o principal, eu não ganhei o miss estudantil, mas eu ganhei o miss popularidade e o miss simpatia Sinop, e disso veio. Eu tinha 2 meses já como miss e me chamaram pra ir pro Miss Beleza Mato Grosso, que foi em Primavera do Leste aqui em MT, peguei e fui e trouxe a faixa.

Há 2 meses eu não era ninguém, disso, eu já fui pro Miss Beleza Mato Grosso, só que quando eu entrei no miss eu tinha muita vontade de fazer palestras, tinha muita vontade de falar, só que eu chegava nos colégios, as pessoas falavam “mas quem é você?”, eu não tinha alguma coisa pra falar, eu era acadêmica, mas eu não tinha algum motivo de eu tá fazendo aquilo.

Eu tinha muita vontade de palestrar eu tinha muita vontade de começar algumas ações principalmente no ramo de Enem, preparação de cursinho e eu não conseguia por conta disso, e quando eu comecei o miss eu aproveitei o gancho e consegui colocar as palestras, nisso eu comecei: coloquei no projeto, eu falava sobre violência doméstica e sobre preparação do Enem, que é o “o que eu quero ser quando crescer?” que fala sobre Enem, SISU, PROUNI, FIES, que são as plataformas pra você tá entrando na universidade, como entrar, como você faz pra acessar elas, e como que é depois delas, porque muitas vezes as pessoas fala: ”ah vamos entrar pelo Enem”, mas como? Daí eu realmente comecei nisso e foi desenvolvendo a miss por conta dessa minha vontade que eu tinha de fazer essas palestras.

DE: Você sempre se mostra ser uma pessoa engajada em movimentos sociais, isso se deve a algum modelo que você teve desde a infância ou foi algo que você adquiriu com o passar dos anos?

MF: Eu tenho meus pais, eles são muito presentes, muito presentes mesmo, eles sempre tiveram isso muito vivo, minha mãe é uma pessoa muito ativa socialmente, então eu sempre tive esse exemplo dentro de casa, e foi algo muito natural, então foi desenvolvendo com o tempo.

Então eu vejo que é um exemplo que veio dentro de casa, e também dos colégios que eu estudei, eu sempre estudei em colégio público, mas mesmo assim, nos colégios que eu estudei tipo Jardim Paraíso, Sadao Watanabe, eles desenvolviam muito isso nos alunos, de participar de projetos sociais, de participar desses projetos que tem de literatura, ou de desenvolvimento social.

DE: Qual foi a sensação de levar o prêmio de Miss em 2019?

MF: Foi muita euforia no momento, era uma conquista que eu não esperava, eu tinha um ano de preparação que foi desde quando eu ganhei o Miss Mato Grosso até o Miss Brasil, então eu aprendi muito sobre oratória, passarela eu peguei muito pesado, preparação física e mental foi muito forte e eu fui sozinha pra esse concurso. E no dia do concurso, no dia da final, teve uma enchente e acabou não acontecendo e por conta disso eu tive que cancelar meu voo e ficar pra fazer o concurso no outro dia, e nisso eu peguei e quando eu ganhei eu tive uma sensação muito daquele momento de conquista e de medo: “e agora?”, Porque eu tava perdida em São Paulo, sem ninguém, sem nada, com a faixa do Miss Brasil. “E agora?”, “O que vai acontecer?”.

Falo que as coisas dão certo né, nisso eu passei duas semanas em São Paulo com a coordenação me guiando, me mostrando o que fazer ali, tudo encaminhou de uma forma tão natural como se tivesse acontecido como devia acontecer que eu fiquei “gente como eu diria há 2 anos atrás... tipo há 1 ano eu nunca imaginaria que eu estaria aqui hoje fazendo isso vivendo um sonho que eu nunca imaginei que seria meu”, o miss eu falo que ele tinha pernas próprias, as pessoas já tinham criado uma expectativa pro Miss Brasil, eles já tavam esperando a minha ida e quando eu ganhei eu trouxe um sonho, não só meu, mas de todas as pessoas que tinham acreditado, tinham patrocinado e tavam comigo, foi assim: uma mistura de emoções muito gostosa.

DE: Acredito que você já deve ter ouvido muito essa pergunta, mas muitas pessoas provavelmente ainda a fazem: o que faz uma miss?

MF: Eu falo que a miss vai muito além da faixa e da coroa, ser miss é pessoa, é personalidade, é ações, é a forma que ela fala, a forma que ela trata, você vê que o estigma da miss perfeita, bela, com o corpo totalmente esculturado passou quando você encontra miss que precisa saber outra língua, que precisa ter projetos sociais, que precisa ter uma voz ativa nas redes sociais, e isso eu vejo que o miss realmente casou, e hoje ele representa isso, ele é além da faixa e da coroa, ele é a pessoa que ela é,  ele é a voz que ela representa, isso muito importante, eu sempre falo isso em palestras, sempre tô confirmando, tanto que tem no meu perfil miss sem filtros já por conta disso, pras pessoas pararem de colocar a miss como. Eu não sou a mulher mais bonita do brasil, mas eu sou uma das mulheres que mais representam a voz da mulher brasileira, tenho isso muito fundo.

DE: Já faz mais de um ano que seu reinado como Miss começou, o que mudou de lá para cá e como foi passar essa coroa para a próxima ganhadora?

MF: Foi muito doloroso (risos), doeu, desculpa para a miss, mas fico muito feliz.

O ano do meu miss, eu tinha planejado, tinham imaginado que eu ia fazer muita coisa, que eu iria conseguir fazer as palestras, desenvolver os meus projetos, conseguir fazer algo ativo, mais ativo do que eu fui, e com a pandemia eu tive que me retrair muito, eu tive que mudar completamente esses planos, então pra mim foi um ano muito... foi esporádico realmente, mas consegui fazer muita coisa.

E é uma coisa que muda a vida, não tem como falar, eu entreguei a faixa em dezembro do ano passado, dezembro de 2020, já faz 3 meses, e eu vejo que eu sempre vou ser a Miss Brasil 2019, não passa, as pessoas sempre vão lembrar de você e falar “ah você é a Miss Brasil”, “a você foi a Miss Brasil”, sempre, vai ser uma coisa que vai ficar pro resto da vida, e é muito gostosa essa sensação, é muito gostosa ver que: “nossa, que legal”, ficou marcado, as pessoas lembram de você por isso. E eu tenho muita gratidão, é uma sensação assim muito gostosa, e eu acho que vai ser assim algo que eu vou carregar pro resto da vida.

DE: Como foi passar a maior parte do seu reinado durante a pandemia visto que todos foram pegos de surpresa?

MF: Ninguém esperava, porque eu tinha viagens marcadas, eu já tinha Jobs pra poder fazer fora, então tudo foi cancelado, eu já desisti do miss internacional por conta disso, eu não fui representar o Brasil já por conta da pandemia, pra mim não seria viável, que nem nos próximos 2 anos a gente não vai ter um período legal pra tá fazendo concursos de miss e eu querendo ou não eu sou muito presencialmente, sou muito contato humano, porque eu sou realmente essa pessoa de conversar, e isso de fazer o concurso virtualmente ia fazer mal pra mim, ia ser algo que não ia me beneficiar, porque eu não sou só a beleza e quem me conhece sabe disso.

Então durante a pandemia foi quando eu comecei a ser mais ativa nas redes sociais, eu não tanto, foi quando eu comecei a desenvolver mais projetos destinados a falar um pouco mais sobre quem eu sou, desenvolver tanto o projeto que eu tenho sobre “leis que todas as mulheres deveriam conhecer”, agora sobre "o que tanto tem debaixo da sua calcinha?" que eu falo sobre essa questão feminina, durante um tempo eu falei sobre realmente concursos de miss com algumas meninas, dei palestras virtuais em a alguns colégios igual no Marista, no Ênio Pepino, no Zeni Vieira, fiz palestras nessas virtualmente, e fui trabalhando da forma que a gente podia durante esse período, fui trabalhando, mas com a adaptação possível.

DE: Além de modelo, você também é escritora, possuindo alguns livros publicados, conte um pouco sobre cada um deles.

MF: Ai meus bebezinhos! Eu tenho alguns livros, que nem os livros que eu já participei se a gente for contar vai dar em torno de 9 livros que eu tenho participação, mas os dois livros que eu tenho mais marcados são o Rasuras Negras, que eu escrevi com professoras doutoras aqui do Mato Grosso, Dra. Helenice, Jacinaila, Dra. Claudia, são professora que representam muito a Unemat, a Universidade do Mato Grosso, e foi um convite que fizeram pra mim que foi muito grande porque: “ah, eu só sou a miss Brasil”, mas perto de... que nem, eu tô  terminando minha graduação agora, elas já têm doutorado, pós doutorado, são mestras, elas têm toda uma carreira, elas têm todo um nome, uma carga no nome delas, participar de um livro com elas foi assim gigantesco pra mim, carrego o livro na testa, assim eu sinto... E foi uma das minhas maiores conquistas do miss Brasil sem dúvidas, foi eu ter conseguido o espaço literário que eu queria.

O outro livro que eu consegui, foi o livro que eu fui homenageada, em que eu falo sobre relacionamento abusivo, são poesias e no final tem um conto em que vai mostrando o relacionamento abusivo em suas etapas, e no final tem um conto que mostra quando ela desperta desse relacionamento e vê como realmente aconteceu, foi um livro que eu fui homenageada, eu escrevi ele por conta de ter trabalhado no fórum, fui estagiária 1 ano na vara de violência doméstica e estupro, e eu vivi muito isso, eu vivi com outras mulheres e vi como que era isso pra elas e como que é difícil essa situação, e eu que queria muito representar isso, e nisso eu aproveitei esse espaço que me deram, a editora me deu de ser homenageada nesse livro, e falei sobre esse tema que é tão, tão presente em Sinop que é uma das cidades mais violentas do Brasil nessa questão de violência doméstica e que as pessoas escondem e omitem, acabam não falando sobre o tema.

 

DE: Em suas redes sociais você mistura moda, beleza e posicionamentos sociais de uma forma coerente e harmônica, por que você escolheu esse estilo de abordagem com o seu público?

MF: Porque isso sempre foi eu, antes do concurso de miss eu era essa pessoa, eu era muito presente, eu sempre era a pessoa que, que na escola quando teve greve eu tranquei a BR e coloquei um negocio pro governador ir lá, eu era porreta, lembra aquela época que os alunos fecharam as escolas e foram dormir, levaram os colchoes, eu tava no meio, minha mãe não deixou eu dormir mas meus coleguinhas foram porque eu mandei (risos).

Entende? Eu sempre fui muito, muito determinada, eu sempre fui politicamente muito ativa e o miss ele veio porque eu queria ser mais ativa politicamente e quando eu comecei nas redes sociais eu acabei sendo um pouco oprimida porque as pessoas esperam que uma miss mostre moda, beleza, mostre roupa, maquiagem, unhas, salão, eu no começo acabei mostrando isso, só que eu acabei oprimindo minha parte politicamente ativa e hoje eu consigo ter essa visão de eu posso misturar os dois e consegui misturar essas duas coisas de uma forma mais sadia.

Teve um choque de público que eu acabei perdendo muito público? Teve choque de publico que eu acabei perdendo muito público, mas hoje eu vejo que eu tenho que respeitar a essência que eu sou, porque se eu não respeito isso eu deixo de ser miss, porque se eu só carregar a faixa e a coroa e só aquele slogan de miss eu deixo de representar e ter voz; e nisso que eu comecei essa questão de adicionar realmente política, adicionar realmente essa questão de falar: eu não concordo com isso, não ter medo de falar que eu não concordo, não ter medo de falar que eu concordo, porque querendo ou não você é um exemplo e as pessoas querem saber o que você pensa.

DE: Como é trabalhar com mídias sociais? É todo esse encanto que as pessoas pensam ou por trás de tanto glamour tem muito trabalho duro?

MF: Tem muito trabalho duro, mas eu falo que rede social vai ser algo que todo mundo vai trabalhar um dia, essa questão “ah, blogueirinha”, “ah, influenciador”, todo mundo vai ser um dia, vai chegar uma época daqui uns anos que todo mundo vai ser muito ativo nas mídias sociais, igual falam que tem analfabetismo de internet hoje, ele é muito presente porque as pessoas elas tem que usar essa ferramenta a favor delas mesmas, então se você trabalha em alguma coisa, usar isso a favor do seu trabalho, mostrar quem você é, como que você é, porque isso abrange muitas pessoas. Hoje, o boca a boca é muito importante, mas hoje você compartilhar isso com outras pessoas e ter um network maior vai ser muito, muito importante, ainda mais nisso que a gente precisa saber inglês, espanhol, precisa ter várias línguas na ponta da língua, eu acho que é muito necessário, é um trabalho muito bacana que eu espero daqui uns anos todo mundo tá compartilhando dele, todo mundo tá aprimorando ainda mais a sua renda em cima das redes sociais.

DE: Recentemente você iniciou em seu Instagram o projeto: O QUE TANTO TEM EMBAIXO DA MINHA SAIA? Explique um pouco sobre o que é o projeto e o que te fez ter a ideia de cria-lo?

MF: Eu ando de moto, e todo fica olhando pra você né, e eu ando muito de vestido, de saia, raramente uso calça, shorts, e uma vez eu tava descendo da moto assim e um homem ficou olhando pra de baixo da minha saia, e eu fiquei assim... Aí eu fiquei e me veio essa pergunta e eu anotei no bloco de notas do telefone, como eu escrevo, eu sempre marco, porque as vezes surge um texto, algum conto ou desenvolvo aquela ideia

E nisso, eu depois de um tempo, eu fiquei pensando: “ah seria legal eu começar um quadro no meu perfil pra falar sobre questões femininas” tipo pompoarismo, coletor menstrual, falar sobre cólica, como fazer esse tratamento, fazer esse trabalho mais realmente de informação e incentivar a informação, tanto que eu coloquei outras pessoas pra fazer comigo, igual eu faço o quadro com outra influenciadora junto, pra poder mostrar pra mais mulheres, porque existe uma vergonha muito grande de falar desses temas, as pessoa tem vergonha de falar sobre menstruação, de falar sobre coletor, absorvente, as pessoas têm e vêm isso como algo muito, muito, muito terrível sendo que não é, é algo presente, é algo que acontece todos os meses com todas as mulheres e que não devia vir a ser assim, então eu vim e trouxe isso pras pessoas verem isso como algo mais normal sabe, o meu público ver isso como algo mais normal, quando alguém fala “ah, eu tô na TPM”, “ah, eu tô  com tal coisa”, ver isso como um processo que todas nós passamos e que não deve ser vergonhoso, e que não deve ser escondido e que deve ser falado, conversado e que as pessoas me veem como uma porta de entrada pra poder tarem falando desses temas e tá procurando ajuda caso tenha algo de errado.

Aí que surgiu, aí eu aproveitei essa frasesinha que eu tinha, aproveitei que eu tinha uma parceria com roupa íntima, juntei tudo e joguei pra tá fazendo uma vez por semana, tá compartilhando e falando sobre algum temazinho, espero que dure muito tempo, mas vamos ver.

DE: Possui algum plano sobre sua carreira de modelo, digital influencer ou até mesmo como escritora para o futuro? Se sim, o que as pessoas podem esperar da Maria Fernanda?

MF: Podem esperar que eu vou começar a ser ainda mais politicamente ativa, porque: ano que vem eu me formo em direito, minha faculdade já tá terminando, e eu tenho muita vontade de fazer mestrado, então a questão literária e do direito eu quero colocar ainda mais no perfil, então vai acabar tirando um pouco da questão da moda, do estilo, e vai vir mais a questão da escrita, de conteúdos mais destinados a literatura porque eu tenho muita vontade de ingressar em um mestrado, agora eu já comecei um curso de inglês e quero começar adicionar no perfil um pouco de uma segunda língua ali no perfil.

E eu quero ir trabalhado isso aos poucos com meu público, eu não vou tirar a moda, sempre vai ter, eu sempre vou ser modelo, eu sempre vou tá trabalhando com esses jobs, mas eu quero focar as minhas redes sociais com que as pessoas lembrem: "ah, a escritora Maria Fernanda", eu quero que as pessoas tenham esse feedback e esse é o meu objetivo, porque se eu quero trabalhar no direito, eu já tenho que ir direcionando as minhas redes sociais e ir acostumando meu público com esse tipo de fala, pra não ter o choque do nada começar a conversar com vocês sobre direito empresarial, direito de falência, "gente, oh, bora divorciar dos maridos que a Maria vai divorciar todo mundo" (risos) não, não tem como, mas eu quero que as pessoas normalizem e entendam que eu realmente quando eu comecei no miss esse era o meu objetivo e que eu estou encaminhando pra isso.

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