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Sexta Feira, 26 de Abril de 2024

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FIM DO DISCURSO: Governo usa “toma lá dá cá” para aprovar seus projetos no Congresso

24 de Setembro de 2019 as 00h 00min

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei do orçamento da União Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo

DA REPORTAGEM

 

Depois de angariar derrotas tanto na Câmara dos Deputados, quanto no Senado, o presidente Jair Bolsonaro (PSL), foi convencido por ministros da área política a abandonar o discurso tão combativo durante a campanha eleitoral, do toma lá dá cá para que pautas importantes do Governo Federal sejam aprovadas.

As duas estratégias em estudo para o governo são da liberação de emendas parlamentares, asseguradas por lei, e favorecimento aos partidos aliados com cargos na administração federal.

Como o presidente Bolsonaro não abre mão da indicação ministerial. O loteamento de cargos se dará em posições do Governo Federal situados nos estados. Com isso, os parlamentares passam a fortalecer suas bases eleitorais.

Em um levantamento feito pelo jornal O Estado de São Paulo, mostra que de um total de 102 nomeações para superintendências estaduais feitas entre janeiro e 15 de setembro, 50 já foram fruto de indicações políticas - envolvendo, em grande parte, os partidos que compõem o Centrão, que ganharam postos com influência e orçamentos robustos. Do restante dos cargos, 22 foram ocupados por militares e 30 por servidores de carreira.

Os pedidos de cargos têm sido direcionados para a equipe do ministro Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, responsável pela articulação com o Congresso.

"Após seis meses, o presidente identificou que havia muitas pessoas nomeadas que não estavam alinhadas com governo", disse Ramos, acrescentando que "(a distribuição de cargo é uma política republicana".

Ao consultar um político que ocupou várias pastas na Esplanada no passado, um ministro ouviu um conselho que mudou de vez a orientação do governo. O diagnóstico foi o de que a chamada "velha política" vive hoje o "melhor dos mundos", porque manteve os cargos com poder de comando nos Estados, não é cobrada a dar resultados em votações e ainda pode falar mal do governo.

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