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Mato Grosso, 24 de Abril de 2024

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Jornalistas transformam personagens do humor em produto nacional em MT

Luciano Vendrame e Fabinho Mezzacasa estão com agenda cheia com shows país afora

19 de Junho de 2019 as 00h 00min

ASSESSORIA

DE IMPRENSA

 

Após trocar as notícias e as redações pela comédia e o palco, a agenda de Luciano Vendrame e Fabinho Mezzacasa (Tchó e Béppi) é ocupada com shows no Centro-Oeste, Sul e Nordeste do Brasil. Uma história que completa 14 anos neste mês de junho.

Quando decidiram pedir demissão da TVCA (Globo MT), os jornalistas Luciano Vendrame e Fabiano Mezzacasa deram um susto nas famílias. Costumam dizer que largar o emprego com carteira assinada para se aventurar no humor foi uma brincadeira que ficou séria. “Imagine as esposas anoitecendo casadas com os caras da televisão e amanhecendo como mulheres dos palhaços! Certamente não era o sonho delas!”, brinca Mezzacasa.

Tudo foi feito com calma. Primeiro um e depois o outro deixaram as reportagens, as bancadas de apresentação de telejornal, reportagens para programas nacionais, além da coordenação e gerenciamento de equipes. “Eu prometi cumprir um aviso prévio de três anos, mas os projetos nos quais tinha me envolvido, entre eles o Tchó e Béppi, evoluíram muito rápido e então meu aviso foi antecipado para um ano e meio”, detalha Vendrame.

Fabinho ainda ficou por um ano à frente da equipe de jornalismo da TVCA Sinop. “A TV Centro América foi muito compreensiva com a gente. Sempre jogamos de forma muito clara, honesta e os diretores assim agiram com a gente, tanto que atualmente somos parceiros na produção de conteúdo. Penso que hoje essa transição seria mais fácil, agora dá para imaginar um repórter que também é engraçado, mas naquele momento era difícil. Ou você era sério ou engraçado”, argumenta Mezzacasa.

Nos primeiros dois anos como profissionais do humor, Vendrame e Mezzacasa viviam os personagens apenas na Rádio Meridional FM. As identidades secretas não eram reveladas e tudo ficava no imaginário dos ouvintes.

Só depois criaram e vestiram os personagens, que avançaram pelos palcos, feiras, dias de campo, publicidade e televisão. Atualmente os personagens fazem campanhas educativas com a parceria da TV Centro América e TV Morena. Os materiais rodam nos intervalos comerciais da programação.

 

DO RÁDIO AO PALCO

A dupla faz em média de 10 shows por mês. Além de Mato Grosso, se apresentam em Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Roraima e Bahia, além de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, região onde a colonização sulista está presente, principalmente pelos agricultores. Praticamente 80% da agenda de shows é para empresas e instituições do agronegócio.

Tchó e Béppi são colonos com sotaque bem carregado, que conseguem resgatar a saudade de quem teve ou ainda tem um pé na roça. Além dos colonos famosos, Fabinho e Luciano interpretamoutros personagens: Ludes e Salete (esposas do Tchó e Béppi); Ito (um nerd de 40 anos); Camarotto (um primo caminhoneiro) e o guarda Béppo.

"Os shows tomam 10 dez dias do mês. O restante é utilizado para gravações do programa T&B em Sinop, o Jornal Colonial que está em três grandes redes e outras emissoras de rádio de Mato Grosso, vídeos especiais para nossas redes sociais e as campanhas publicitárias para as quais somos convidados. E olha que a gente largou o jornalismo achando que ia trabalhar menos”, contabiliza Mezzacasa.

 

RESPONSABILIDADE SOCIAL

As camisetas dos times que os humoristas usam (Tchó do Internacional e Béppi do Grêmio) tem marcas e nomes da APAE e dos Clubes de Idosos. “São nossas causas, nossas bandeiras. Pessoas que não tem acesso financeiro ou físico para ver um espetáculo merecem nossas visitas, arrecadações em portarias de shows e dinheiro para as despesas operacionais”, aponta Mezzacasa.

Além de realizarem visitas e shows em instituições, Luciano, Fabinho e os patrocinadores de seus eventos (Projeto Pé Na Estrada) ocasionalmente doam toda a portaria de shows, como foi neste ano em Colíder MT e como será nas cidades atendidas pelo nosso novo projeto.

 

COLONO SIM, BAÚCO NÃO

A nova peça de teatro da dupla tem a pretensão de desmistificar o agronegócio em relação a importância econômica, social e ambiental na produção de alimentos. Uma das premissas na construção do projeto foi a destinação do dinheiro arrecadado com ingressos.

“Esse projeto, o Colono Sim é feito em parceria com o governo federal. As empresas direcionam valores que pagariam em impostos para incentivar a cultura. Portanto, nosso faturamento bruto e líquido vem daí.  Então, cem por cento da portaria de cada show será para Apaes ou outras instituições de cada cidade, que vamos definir. Esses shows serão realizados no primeiro semestre de 2020 em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a agenda vai ser divulgada provavelmente em setembro deste ano”, programa Vendrame.

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