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Quarta Feira, 24 de Abril de 2024

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MEIO AMBIENTE: Ministro Ricardo Salles diz que seca rigorosa está entre causas das queimadas no Pantanal

Aumento no número de brigadistas para conter as chamas e do emprego de aeronaves estão entre ações para o combate ao fogo no bioma

13 de Outubro de 2020 as 17h 00min

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Agência Brasil


O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse, nesta terça-feira (13), que a estiagem e o excesso de calor neste ano estão entre os principais responsáveis pelas queimadas que ocorrem na região do Pantanal. Salles detalhou as medidas tomadas pelo Governo Federal para prevenir e combater os incêndios no bioma ao falar na Comissão Temporária Externa do Senado que acompanhas as ações no Pantanal.

“A grande causa das queimadas é a estiagem, o excesso de calor, o tempo seco, ventos fortes, que trouxeram essas queimadas no patamar que nós assistimos esse ano e que, infelizmente, trouxe por sua vez os danos ambientais a fauna e a flora que vêm sendo testemunhados”, disse Ricardo Salles.

“Temos que ter em conta que grande parte desses incêndios não decorre de más ações dos produtores rurais, ao contrário, os produtores rurais são aqueles que têm interesse que suas propriedades continuem saudáveis, não haja dano ambiental, porque vivem da sanidade da sua propriedade. Ao reconhecer isso, sabemos que a principal causa é a questão do clima quente, seco, ventos fortes”, completou o ministro.

Medidas

Entre as ações citadas pelo ministro do Meio Ambiente para combater o fogo no Pantanal está o aumento no número de brigadistas e aeronaves de lançamento de água. Segundo Salles, em 2020, o Governo Federal ampliou para 3 mil o número de brigadistas, quase o dobrou de 2019.

“As aeronaves que fazem o combate aéreo de lançamento de água também foram aumentadas para 10 aviões que cobrem todo o território nacional”, disse Salles.

Ele relatou que há cerca de dois meses esteve no Pantanal já acompanhando o trabalho de brigadistas do Ibama e do ICMBio que ajudavam no combate aos incêndios.

O lançamento do Programa Floresta+ foi citado pelo ministro como uma política importante para auxiliar o combate ao problema na região. A iniciativa tem o objetivo de valorizar as ações de preservação da floresta nativa brasileira. O projeto inicial vai ser realizado na Amazônia Legal e serão destinados mais de R$ 500 milhões para atividades que melhorem, conservem e recuperem a natureza.

O uso do fogo preventivo para controlar queimadas foi outro tema abordado por Ricardo Salles. “Algumas constatações, a primeira de que é preciso seguir com a política de uso preventivo do fogo, o chamado fogo frio, que é um instrumento importante de combate às queimadas uma vez que diminui o volume de massa orgânica depositado, feito no momento adequado, de forma adequada”, disse.

Salles ainda tratou do uso de produto retardante de chamas que, segundo ele, é usado por países como Estados Unidos, Japão e Canadá. “Por fim, a utilização do componente retardante de fogo que também foi uma discussão muito grande do porque não se utilizar uma vez que ele aumenta em 5 vezes a capacidade de resposta das aeronaves que lançam água”, detalhou.

Salles informou que o Mato Grosso começou utilizar o produto e o Governo Federal aplicou o retardante no combate ao fogo na Chapada dos Veadeiros. “Essa visão de que o emprego de tecnologia não é salutar é uma visão equivocada”, avaliou.

Ações coordenadas

Aos senadores, o ministro do Meio Ambiente afirmou ser importante os governos federal, estaduais e municipais estarem alinhados para a atuação no combate aos incêndios no Pantanal. O que segundo, ele, vem ocorrendo.

“A área relativa à competência fiscalizatória dos órgãos federais no Pantanal corresponde a 6% do território do bioma. Estamos falando de áreas que compreendem florestas destinadas, unidades de conservação, terras indígenas e assentamentos”, disse. “Portanto, é importante que tenhamos os estados realmente envolvidos nisso”, explicou.

Fonte: Agência Brasil

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