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Mato Grosso, 23 de Abril de 2024

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MILHO: Imea reduz previsão de demanda

Procura pelo cereal nas usinas de etanol não deve mais registrar o salto esperado

23 de Abril de 2020 as 09h 30min

Foto: Divulgação

DA REPORTAGEM

 

Com o preço do combustível comprimido e as margens apertadas, as indústrias de etanol devem reduzir a demanda pelo milho na safra 2019/20 em Mato Grosso. É o que prevê o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), que acaba de divulgar a sua primeira estimativa de oferta e demanda do cereal em 2020. O estudo também aponta possibilidade de queda na procura pelo grão nos confinamentos, em razão das incertezas quanto ao futuro da pecuária em meio às mudanças causadas no mercado pelo avanço da Covid-19 no mundo.

Nos últimos anos, a participação das usinas de etanol na busca pelo milho produzido no estado tem se destacado. A expansão do número de indústrias ajudou a elevar substancialmente a utilização do grão dentro do estado. Na safra 2016/17, por exemplo, cerca de 4,68 milhões de toneladas do cereal ficaram em Mato Grosso para abastecer as usinas e também as granjas de aves, suínos e os confinamentos. Esse volume saltou para 5,79 milhões/ton na safra seguinte e avançou para 8,67 milhões/ton no ciclo 2018/19.

Para este ano, a previsão inicial era de que fosse preciso um montante 18,25% superior a esse, totalizando 10,33 milhões de toneladas. No entanto, os impactos causados pelo avanço da pandemia alteraram esta projeção. Haverá um aumento, porém, muito inferior ao que era esperado: 4,37%. Pelas contas do Imea, 9,05 milhões de toneladas de milho serão suficientes para atender à demanda no estado, cerca de 1,28 milhão a menos que o estimado em dezembro passado.

Quanto ao consumo interestadual, o Imea espera que 2,60 milhões/ton sejam destinadas para outros estados “principalmente suprindo a falta do insumo para a pecuária e devido à redução de produção que ocorreu na primeira safra brasileira”. As expectativas quanto às exportações na safra 2019/20 giram em torno de 20,76 milhões /ton, “sustentadas pela desvalorização do Real que melhora nossa competitividade globalmente”.

Por fim, o Imea projeta que os estoques fiquem em 0,04 milhão/ton no estado, volume ainda “ajustado”, mas superior ao que encerrou o ciclo 2018/19, que ficou em 0,01 milhão/ton. O instituto destaca ainda que “as mudanças que estão ocorrendo no mundo com a Covid-19 estão afetando sobremaneira a relação de consumo das pessoas e isso certamente impactará nos números de oferta e demanda apresentados nas próximas estimativas até o final destas safras”.

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