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Mato Grosso, 18 de Abril de 2024

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MILHO: Plantio da 2ª safra está atrasado

Ritmo lento é reflexo da falta de chuvas durante o início da primeira safra

30 de Janeiro de 2021 as 13h 00min

Foto: Divulgação

DA REPORTAGEM

 

Quase 5,7 milhões de hectares. Esta deve ser a área total destinada à produção de milho segunda safra em Mato Grosso. O desafio dos agricultores vai ser conseguir semear a maior parte deste terreno até o fim de fevereiro, quando termina a janela considerada ideal para a cultura. É que o atraso da implantação da primeira safra, causado pela falta de chuvas durante o cultivo da soja, vai apertar o cronograma, elevando o risco de que ocorram perdas de potencial produtivo dos milharais.

“Esse atraso traz algumas preocupações, principalmente num estado que depende muito desta semeadura muito rápida, para que o milho consiga se desenvolver dentro de uma janela ideal de chuvas aqui em Mato Grosso. A gente não tem uma certeza quanto ao clima, sobre como vai ser o regime de chuvas nos meses de março e abril, se haverá disponibilidade de água para o desenvolvimento da cultura aqui no estado. Historicamente, aquele milho semeado mais próximo do final de fevereiro e adentrando ao mês de março, a questão de risco de faltar água para a cultura acaba sendo bastante grande, e aí o potencial produtivo acaba sendo afetado nessa fração das áreas que são semeadas neste período”, explica o gerente de inteligência de mercado do Imea, Cleiton Gauer.

Com o mês de janeiro chegando ao fim, o plantio do milho segue muito mais lento que o de costume no estado. De acordo com o Imea, até a última sexta-feira, os agricultores tinham semeado apenas 1% das lavouras. Desempenho bem inferior ao registrado na safra passada, quando mais de 9,8% já estavam cultivados, e à média histórica para o período, que é de quase 9,6%. O atraso é visto em todas as regiões de Mato Grosso, mas está mais expressivo na oeste e médio-norte, que no ano passado já tinham mais de 12% das plantações semeadas. Alerta também para a o centro-sul do estado, onde o cultivo está praticamente parado. ““A região centro-sul é outra que também vem sofrendo pela falta de chuvas desde o início da safra de soja. Até agora só semeou 0,07% da área estimada para a região”, comenta Gauer.

O atraso da semeadura do milho também preocupa o pessoal da Fazenda Schneider, em Querência – região nordeste do estado. Por lá, os milharais devem ocupar 1.920 hectares nesta safra. Até aqui, apenas parte dos talhões irrigados foi cultivada, o equivalente a menos de 5% por cento do total. “O ano passado foi excelente. As chuvas começaram um pouco mais cedo e a nossa região produziu uma média de 120 sacos (por hectare). A expectativa esse ano é que a produção vai diminuir um pouco por causa do atraso do plantio. A cada dia que passa a gente perde por luz, pelo clima, em torno de um saco (por hectare) de média”, estima o agricultor Olimar Luciano Schneider.

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