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MILHO: Preço futuro atinge patamar recorde

Valor se aproxima de R$ 60/saca

17 de Janeiro de 2021 as 08h 03min

Foto: Divulgação

DA REPORTAGEM

 

O preço do milho que vai ser colhido na segunda safra deste ano alcançou patamar histórico na região Médio Norte de Mato Grosso. Algumas corretoras em Sorriso, reportaram negócios acima de R$ 57 a saca nos contratos com entrega para junho e julho. Cerca de 14% acima do valor registrado há um mês. Para o grão que só vai ser plantado e colhido em 2022, a cotação chegou a R$ 51 a saca, preço também inédito.

Com a escalada dos preços, muitos agricultores estão com um ponto de interrogação: qual o melhor momento para negociar a safra? Para o produtor Carlos Alberto Simon, que planta milho em Lucas do Rio Verde, um dos principais parâmetros a ser observado é a relação entre o valor do grão e o custo dos insumos.

“Nós temos que buscar a relação de compra. Se antes ‘pagávamos’ 50/60 sacas numa tonelada de ureia, e hoje está custando (por exemplo) 10%-15% a menos, aí tem que ir fazendo essa relação de compra. Porque, (observando apenas) em preço – realmente – fica muito difícil tomar esta decisão. Tem que ser bem cauteloso”, analisa.

Quase 63% do milho que vai ser colhido este ano em Mato Grosso já foram comercializados. Volume superior à média das últimas cinco safras para o período, que é de 42%, segundo o Imea. As vendas da safra do ano que vem estão em ritmo recorde, chegando a quase 7% da produção.

Na avaliação do consultor João Birkhan, que é CEO do SimConsult, os preços do milho e também da soja, tendem a permanecer atrativos o que – segundo ele – deve ser levado em conta na hora de definir quando negociar a safra.

“Essa escalada dos preços não é uma coisa momentânea. Tem uma tendência a ser duradoura, pelo menos uns 3, 4 até 5 anos, até que a linha de produção se equipare novamente à linha de consumo. Hoje está desigual, estamos consumindo muito mais do que estamos produzindo. Mas isso vai levar algum tempo para equilibrar”, conclui.

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