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Quinta Feira, 25 de Abril de 2024

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NARDI CONTABILIDADE: DO BOM ATENDIMENTO À FIDELIZAÇÃO

Empresário Geisson Nardi revela como buscar novos clientes e como se manter atual no mercado

24 de Maio de 2019 as 00h 00min

JOSÉ ROBERTO GONÇALVES

jrgsinop@hotmail.com

 

“Olha, se você precisa de um serviço tal, eu conheço o fulano”. “Se você precisa de um serviço assim, posso te passar o contato do ciclano”. E dessa forma, o boca-boca ainda funciona muito como marketing e divulgação de marcas. Mesmo empresas já consolidadas precisam de um aval do mercado para manterem-se em crescimento.

É dessa forma que a maioria dos clientes da Nardi Contabilidade e Assessoria chega para o sócio proprietário Geisson Nardi. Apesar de jovem – fará 35 anos em agosto –, o empresário completa neste ano 19 anos de atuação na contabilidade. Segundo ele, a consolidação de uma marca, a chegada de novos clientes e a manutenção dos mesmos parte de um bom atendimento, juntamente com serviço eficiente e preço justo.

Ao Diário do Estado MT, o empresário, cujo escritório fica localizado na Rua dos Angicos, nº 401, no setor comercial, em Sinop, conta um pouco de sua história, fala sobre a fidelização com os clientes e como prover crescimento mútuo.

 

DIÁRIO DO ESTADO MT – Como foi o início?

GEISSON NARDI – Eu nasci no Rio Grande do Sul, em 1984. Quando meu pai construiu a casa lá na cidade, construiu pensando do jeito que eles queriam, em volta da família. Ele trabalhava em um banco o dia todo e estudava à noite em uma cidade próxima. Então, nós só o víamos no fim de semana. Na casa, tinha um lugar que chamávamos de porão, tinha uma salinha e ele falava que nós montaríamos ali um escritório como forma de ficarmos juntos. Mas nem deu tempo, porque um tempo depois o pai foi transferido e nós nos mudamos para outra cidade. Ficaríamos longe dos demais parentes, mas ele prometeu que almoçaríamos todo dia. Para mim e minha irmã, era a melhor coisa do mundo saber que a gente ia almoçar com ele sempre! A partir dali, começamos a mudar de cidade a cada dois anos.

 

DE – Qual foi a próxima parada?

GN – Fomos para o Paraná e, depois, para Lucas do Rio Verde, onde ficamos por seis meses. Isso aconteceu no ano 2000. Por conta de uma proposta de emprego, meu pai saiu do banco e essa empresa tinha como opções em Lucas e em Sinop. Então, ele optou por mais essa mudança. Na época, eu tinha 16 anos, e a primeira coisa que fiz foi procurar emprego. Fazia entregas gerais com o objetivo de ir conhecendo a cidade, de bicicleta mesmo. Fiz a Carteira de Trabalho e fui procurar emprego no Sine Sinop (Sistema Nacional de Empregos). Minha mãe me ligou e disse que ouviu no rádio uma vaga na área de contabilidade. Justo naquele momento, eu já tinha iniciado o curso de Ciências Contábeis. Quando fui fazer a entrevista (de emprego), a esposa do dono do escritório estudava comigo, éramos da mesma sala. Eu fui contratado como office boy. Eu estava há seis meses na cidade, e tinha que entregar folha de pagamento em diversas empresas. Eu fazia uma lista, olhava a localização, e aproveitava o final de semana para ir passando na frente para saber onde eu tinha que ir, qual caminho mais curto, qual a melhor rota para economizar tempo.

 

DE – Já tinha na cabeça que ia trabalhar com contas, números, finanças?

GN – Exatamente. Fiquei só dois meses nessa função, quando apareceu uma oportunidade na área contábil dentro da empresa. Um tempo depois, surgiu uma proposta para cuidar das finanças de uma grande empresa. Ela estava em expansão e precisava de um atendimento contábil próprio – juntando essas três empresas componentes, o faturamento chegava a R$ 30 milhões em um ano. Eu tinha 18 anos, praticamente um diploma em mãos e boas oportunidades. Organizei tudo, recebi aporte para constituir um espaço, e comecei a trabalhar junto com meu pai. Passamos pela crise da madeira, nas quais várias madeireiras fecharam. Tinha me formado, também recebi um prêmio do CRC (Conselho Regional de Contabilidade) de Mato Grosso.

 

DE – Quando começou a pensar em ter o próprio escritório?

GN – Bom, logo depois, a gente percebeu que o movimento das empresas começou a diminuir e nós fomos atrás de novos clientes. Após uma reestruturação, começamos a crescer e compramos a outra parte da sociedade, ficando 100% nossa. Terceirizamos o serviço e seguimos crescendo. Mudamos de endereço, saindo da (Avenida) Júlio Campos, indo para a (Avenida das) Sibipirunas, onde ali ficamos quase nove anos. Alteramos o nome, criamos um CNPJ, e a empresa passou a se chamar KN Contabilidade. Ele ficou muito tempo como sócio, e depois se formou em direito e atua como advogado, sendo inclusive cliente nosso hoje. Passado mais um tempo, reformulamos mais uma vez a estrutura do escritório e mudamos o nome para Nardi Contabilidade e Assessoria e a sede para a Rua dos Angicos. Fazemos quase que anualmente alguma mudança, alguma reestruturação para melhorar nosso serviço e atendimento. Estamos autossuficientes em energia elétrica, com a instalação de painéis de energia solar.

 

DE – Você julga que há ‘prostituição’ na profissão?

GN – Sim, há empresas que seus valores de cobrança, mas não prestam um serviço de qualidade. Nós trabalhamos com aquilo que é acordado junto ao CRC. Por vezes, evitamos entrar em ‘leilão’: o empresário chega dizendo que um concorrente nosso faz o mesmo serviço por um valor menor, daí a gente mantém o nosso preço, ficando a critério dele decidir de quem ele será cliente. A maioria dos nossos clientes é por conta de indicação. Agora também temos a Associação Sinopense dos Contadores e Contabilistas (Asccont), na qual nos reunimos para trocar ideias e fomentar crescimento em parceria. E hoje em dia também tem muita gente que tem preferido trabalhar em algum escritório já existente do que abrir o próprio, porque não é fácil iniciar e manter.

 

DE – Normalmente, crises econômicas atingem diversos setores. Existe crise na contabilidade? E de que forma este setor é impactado?

GN – Sim, porque tudo o que envolve os empresários atinge a gente diretamente. Acaba que somos os primeiros a ficar sem receber (risos)! Nesse ponto é que vemos a força da parceria com os clientes. Nós acabamos sendo uma espécie de médico das empresas, trabalhando com prevenção. Se eu posso contribuir com ideias, vejo isso de uma forma muito positiva, porque o crescimento dele significa o meu crescimento também. Muitos clientes acabam indo embora, transferem seus negócios para outros estados, mas mantém o vínculo contábil com a gente. Por isso, tenho clientes em Goiânia, em Fortaleza, em Santa Catarina e no Pará. Nossa profissão está sendo cada dia mais valorizada por parte do empresário. Mesmo com os serviços eletrônicos e o MEI (Microempreendedor Individual), é necessário ter um contador para organizar a vida financeira da empresa. Nós somos uma família, a Família Nardi. Nossos funcionários são peça fundamental no mecanismo de sucesso. É quase que uma obrigação nós termos uma boa convivência, e por isso fazemos questão de valorizar os funcionários.

 

DE – Diversas empresas, assim como acontece no jornalismo, reúnem-se para discutir alguns pontos importantes para o andamento do dia ou da semana. Vocês também adotam esse mecanismo?

GN – Toda segunda-feira a gente faz uma reunião, é sagrada. A gente sorteia quem vai dar início à reunião na semana seguinte, e essa pessoa fica responsável por conduzir a conversa. Conversamos até de forma leve sobre pontos importantes e recordamos as obrigações do período. Às sextas também fazemos um lanche. Muitas vezes eu chamo o funcionário na sala para conversar, mas não é só para puxar a orelha. Se for o caso, a gente elogia por uma atitude que ele teve, por um problema que resolveu e deixou o cliente satisfeito. Já tivemos funcionário que recebeu outra proposta de trabalho, mas não saiu porque estava satisfeito aqui. Isso é valorizar o empregador, e a contrapartida se faz necessária.

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