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Mato Grosso, 18 de Abril de 2024

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PIRACEMA: 18 pessoas presas em flagrante

Dados apontam que 4 toneladas de pescado foram apreendidas e R$ 295 mil em multas aplicados

05 de Fevereiro de 2020 as 07h 00min

Foto: Marcos Vergueiro

DA REPORTAGEM

 

O período proibitivo de pesca terminou com 18 prisões em flagrante e R$ 295 mil em multas aplicadas. Também foram apreendidas 4 toneladas de pescado, 156 redes, 29 tarrafas e dez armas de fogo em Mato Grosso. Houve aumento de 236% da apreensão de apetrechos proibidos. A Piracema teve início no dia 1º de outubro de 2019 e seguiu até o dia 31 de janeiro de 2020.

O major da Polícia Militar e coordenador de Fiscalização de Fauna da Secretaria do Estado de Meio Ambiente (Sema), Jean Carlo Holtz, explicou que o foco de fiscalização foram os apetrechos proibidos e a realização de ações preventivas.

"Nosso foco foi apreender apetrechos proibidos, principalmente redes, que geram grande retirada de peixes dos rios. O peixe depois que apreendido morto, já causou o dano ambiental. A gente focou na apreensão de redes, atingimos o número de quase 160 apreendidas somente no período da Piracema. Evitamos que toneladas, principalmente de pintados sejam retirados dos rios", disse.

Durante a Piracema é permitida apena a pesca de subsistência, desembarcada, que é aquela praticada artesanalmente por populações ribeirinhas ou tradicionais para garantir a alimentação familiar, sem fins comerciais.

Sobre relatos de pescadores que estariam vendendo ilegalmente o pescado para comerciantes, o coordenador relatou que a competência da fiscalização das carteiras é do Governo Federal. "A gente já tem feito algumas conversas no sentido de ver possível medidas administrativas para esses pescadores. Realmente é algo a ser discutido. Um pescador profissional que desrespeita a natureza e pratica pesca depredatória, deve deixar de ser pescador profissional", defende.

Entre os locais mais críticos de registro de ocorrências está a região da Baixada Cuiabana, em Santo Antônio de Leverger e Barão de Melgaço, além de pontos dentro da Capital. "Uma rede maior de 300 metros de cumprimento, consegue retirar 500 quilos de pintado em uma noite. Quando fazemos essas apreensões, é um grande ganho para a natureza e evita que esses peixes saiam nos rios", afirmou.

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