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Mato Grosso, 29 de Março de 2024

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POLÍCIA: Marido suspeito de matar enfer policial é preso em MT

Corpo estava em avançado estado de decomposição, sem um dos braços e semmeira com ajuda de a cabeça. Crime foi motivado por constantes discussões entre a vítima e o marido e também com o PM, segundo a polícia.

11 de Outubro de 2019 as 14h 30min

Ronaldo da Rosa, 32, por envolvimento na morte e ocultação de cadáver da mulher dele, Zuilda Correia Rodrigues, 33, em Sinop — Foto: Polícia Civil de Mato Grosso/Assessoria

G1 MT

O marido da enfermeira Zuilda Correia Rodrigues, de 43 anos, que estava desaparecida e teve o corpo encontrado em um córrego na terça-feira (8) em Sinop, a 503 km de Cuiabá, foi preso nesta sexta-feira (11) pela Polícia Civil.

Ronaldo da Rosa, de 32 anos, estava com a prisão decretada pela 1ª Vara Criminal de Sinop e era considerado foragido. De acordo com o delegado Carlos Eduardo Muniz, o crime foi motivado por constantes discussões entre a vítima e o marido e também com um soldado da Polícia Militar.

 

O policial, Marcos Vinicius Pereira Ricardi, de 26 anos, prestava serviços no estabelecimento da família, foi preso e confessou o crime. Zuilda estava desaparecida desde o dia 27 de setembro.

A Polícia Judiciária Civil, através da Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) de Sinop cumpriu o mandado de prisão contra Ronaldo por envolvimento na morte e ocultação de cadáver da vítima.

O marido da vítima foi localizado em uma residência no bairro Camping Clube após trabalho investigativo dos policiais da DHPP.

G1 tenta localizar o advogado dele.

 

Com informações do paradeiro dele, os investigadores foram até o local, onde realizaram a abordagem do suspeito, que não reagiu à prisão.

Ronaldo foi conduzido à DHPP, onde será interrogado pelo delegado Carlos Eduardo Muniz.

Crime

O policial trabalhava no estabelecimento comercial da família e confessou a participação no crime, assim como indicou o local onde o corpo foi ocultado. O desaparecimento da enfermeira foi registrado no dia 28 de setembro pelo marido da vítima.

Durante as investigações, foram realizadas diversas diligências como perícias técnicas no carro da vítima, análises imagens, mensuração do tempo em que levaria cada ato narrado pelos suspeitos.

 

O crime foi esclarecido após a Polícia Civil realizar novo interrogatório com o policial, quando o suspeito confessou o crime, que ocorreu em frente à residência da vítima.

De acordo com o delegado, o policial disse que a ideia inicial era apenas 'dar um susto na vítima', simulando uma tentativa de roubo, porém, a situação saiu do controle e eles acabaram matando a vítima.

O policial indicou ainda onde eles ocultaram o corpo da vítima, que foi encontrado a aproximadamente 1,5 quilômetros do local em que foi jogado, uma tubulação de bueiro localizada nas proximidades do Centro de Eventos Dante de Oliveira, no município.

O corpo estava em avançado estado de decomposição, sem um dos braços e sem a cabeça.

Por se tratar de um local de difícil acesso, as buscas contaram com apoio do Corpo de Bombeiros e também foram acompanhadas pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). O corpo estava em avançado estado de decomposição, mas familiares reconheceram as roupas da vítima.

 

Marcos Vinícius pelo crime ocultação de cadáver e também representou pela prisão preventiva do suspeito e do marido da vítima pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver.

 

Polícia Militar

Em nota por meio de assessoria, a Polícia Militar informou que o soldado já estava afastado das funções militares respondendo processo demissório.A conduta do policial será apurada por meio da Corregedoria.

O caso

O marido de Zuilda foi quem registrou um boletim de ocorrência, no dia 28, relatando o desaparecimento da mulher na noite anterior. À polícia, ele disse que encontrou a caminhonete dela com manchas que poderiam ser de sangue, além de fios de cabelo, indicando sinais de violência.

Na denúncia feita à polícia, o marido informou que convivia com Zuilda há cerca de 10 anos. Ele afirmou que passou no hospital onde ela trabalha para buscá-la após o término do plantão.

Como ele está trabalhando com a venda de espetinhos, na região central da cidade, a deixou em casa por volta de 19h e voltou ao trabalho. Mais tarde, como a mulher não apareceu no espetinho, ele retornou na residência para verificar o que havia ocorrido.

Ronaldo constatou que a mulher e o veículo da família não estavam no local. Com isso, ele relata no boletim de ocorrência que imaginou que ela poderia estar na igreja e retornou para o trabalho.

Horas depois ele encontrou a caminhonete estacionada em frente da casa e trancada.

Ele disse ter entrado na casa, percebido que no quarto faltavam algumas roupas da mulher e dinheiro. E, então, afirmou ter pego a chave reserva, foi até o veículo e constatou sinais de manchas com sangue e fios de cabelo.

O marido disse ainda que estacionou a caminhonete no quintal e que o filho de Zuilda tentou achar o telefone dela e a localização apontou a própria casa da família, mas o aparelho não foi encontrado.

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