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Mato Grosso, 23 de Abril de 2024

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PORCO EM ALTA: Peste suína e coronavírus valorizam preço da carne

Com mercado aquecido, criadores têm boas expectativas de valorização do setor

06 de Março de 2020 as 09h 15min

Foto: Divulgação

DA REPORTAGEM

A peste suína africana e o coronavírus afetaram a produção de carne suína na China, o que já apresenta consequências para os criadores em Mato Grosso. O quilo da carne suína exportada que era, em média, R$ 3,50, passou para cerca de R$ 4,40. Com o mercado mais aquecido no começo de 2020, os criadores têm boas expectativas de valorização do setor, para reduzir os prejuízos acumulados por causa dos aumentos nos custos de produção.

Presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Itamar Canossa afirma que as expectativas do setor são boas, porém, o crescimento ainda não é certo, tendo em vista que a crise causada pelo coronavírus ainda é nova e não se sabe como os consumidores chineses vão reagir.

"Estamos acompanhando a situação dia a dia e não houve ainda uma mudança brusca de volume, até porque eles tinham estoque para o Ano Novo. Acredito que em torno de 30 dias podemos começar a observar algumas mudanças", explica Canossa.

A peste suína africana começou a se espalhar em 2018, mas foi no final de 2019 que chegou ao ápice. Na China, maior produtor mundial de porcos, metade das matrizes foi morta pela doença viral.

"Infelizmente, no caso deles, foram duas situações seguidas que complicaram a produção, o que, de certa forma vai nos beneficiar. Já houve uma melhora no preço do quilo, mas isso não reflete na lucratividade, pois os custos aumentaram muito nos últimos anos", afirma o presidente da Acrismat.

Com 400 granjas de suínos em Mato Grosso, 80% da carne produzida é destinada ao mercado interno. Por isso, mesmo que a demanda por exportação para a China aumente, o setor não conseguirá suprir as matrizes mortas por causa da peste suína. "Mesmo se mandássemos toda a nossa produção para a China, não supriria 5% da demanda", enfatiza Canossa.

Apesar das boas perspectivas, ainda há a possibilidade que os consumidores chineses reduzam o consumam de carne suína por causa do coronavírus, porque as regras sanitárias não são tão rígidas no país e podem favorecer a contaminação dos animais.

Esse é outro ponto que destaca o Brasil na venda para esse mercado. "Aqui o abate acontece em local inspecionado e com controle de qualidade, que é o que eles precisam nesse momento", argumenta Canossa.

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