Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Sexta Feira, 26 de Abril de 2024

Noticias

Procurador se compromete a investigar próprio MPE

Borges disse que MPE é uma instituição séria e que vai se esforçar para esclarecer os fatos

25 de Julho de 2019 as 00h 00min

 

CLEMERSON SM

clemersonsm@msn.com

 

Depois do pedido da deputada Janaina Riva, ao presidente da Assembleia Legislativa para que o procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, José Antônio Borges fosse até a ALMT prestar esclarecimentos sobre a denúncia de que membros do Ministério Público Estadual supostamente estariam envolvidos no esquema da Grampolândia, ele esteve reunido na terça-feira (23), e se comprometeu a investigar o caso.

O presidente Eduardo Botelho (DEM), disse que o procurador-geral foi muito esclarecedor em sua reunião com os líderes partidários. E que se comprometeu a investigar duramente o próprio MPE, inclusive contratando uma equipe de auditoria externa para apurar os fatos. “O procurador foi muito esclarecedor. Ele se comprometeu a fazer uma investigação muito dura em cima do próprio MPE. Ele disse que vai contratar uma auditoria externa para apurar os fatos revelados pelos réus no esquema e vai nos manter sempre informados”, disse Botelho.

Ainda de acordo com o presidente da ALMT, a possibilidade de abertura de uma CPI no Legislativo para também apurar o fato apesar de já ter sido levantada a possibilidade por um grupo de parlamentares, não tem nada definido. “Agora, se vai ter CPI ou não, não posso responder. CPI é composta por oito assinaturas. Se tiver oito deputados assinando, ela é aberta. No momento, me parece que não tem. Mas não posso garantir nada, porque isso com o tempo pode mudar”, acrescentou o presidente.

Mesmo se mostrando interessado em investigar o caso, o procurador-geral anda irritado com as críticas que vêm sendo desferidas ao Ministério Público. “O MPE é uma instituição séria, independente das pessoas que estão lá dentro e nós vamos fazer as investigações. Agora, prejulgar que houve grampolândia no MPE, alto lá! Vamos fazer o necessário para esclarecer os fatos. Se houve, terá responsabilização dos culpados”, afirmou.

Porém, Borges não descarta a possibilidade de afastamento dos membros do MPE que estão envolvidos. “Há possibilidade de afastar, mas primeiro tem que existir a real necessidade disso e a comprovação mínima para ocorrer no processo. O MPE não é o José Antônio, o Paulo Prado. É uma instituição criada pela democracia na Constituição de 1988. O MPE está acima das pessoas. Isso tem que ficar claro. Somos agentes políticos transitórios. Então, vamos investigar e fazer o que tem que ser feito. A instituição está acima das pessoas”, disse.

O procurador ainda fez questão de dizer ao término da reunião com os líderes partidários na Assembleia, que não vai pedir e nem interferir para que a CPI seja instaurada. “Não pedi nada. Até porque, isso é uma decisão política deles, não minha”, resumiu.

Veja Mais

Matança em Peixoto: família deve responder por associação criminosa

Publicado em 26 de Abril de 2024 ás 17h 41min


Morar próximo de áreas verdes reduz o risco de ansiedade e depressão

Publicado em 26 de Abril de 2024 ás 14h 05min


Chega ao mercado novo dosador de semente graúda

Publicado em 26 de Abril de 2024 ás 13h 04min


Jornal Online

Edição nº1281 25/04/2024