Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Mato Grosso, 19 de Abril de 2024

Noticias

PUNIÇÃO EM RONDONÓPOLIS: TJ bloqueia R$ 1,3 milhão de prefeito e lobista do VLT por fraude em contrato

27 de Setembro de 2019 as 07h 30min

Condenação é referente a uma fraude na falta de execução de um contrato - Foto: Marcos Lopes

DA REPORTAGEM

 

A 2ª Câmara de Direito Público e Coletivo do Tribunal de Justiça (TJ-MT) acatou no último dia 20 um recurso do Ministério Público do Estado (MP-MT) e determinou o bloqueio de R$ 1.280.734,29 milhão do prefeito de Rondonópolis, Zé Carlos do Pátio (SD), e mais 4 pessoas entre físicas e jurídicas.  O grupo responde a uma ação por danos aos cofres públicos referente ao suposto descumprimento de um contrato entre o Poder Público Municipal e a Imamed Diagnóstico Médico Ltda.

Os magistrados da 2ª Câmara seguiram por unanimidade o voto do relator do recurso, o juiz convocado para atuar na 2ª instância, Marcio Aparecido Guedes. O acórdão em decisão colegiada publicado pelo Poder Judiciário resumiu apenas que há indícios da prática de “atos ímprobos”.

Na 1ª instância, o Poder Judiciário Estadual negou o pedido de indisponibilidade feito pelo MP-MT, sendo que agora a decisão é reformada após análise da 2ª Câmara de Direito Público e Coletivo. Além de Zé Carlos do Pátio, a restrição aos bens também atinge o ex-secretário da Receita de Rondonópolis, Valdecir Feltrin, o então administrador da empresa, Stroessner Rodrigues Santa Cruz, advogado que prestava serviços à organização, Rowles Magalhães Pereira da Silva, além da própria Imamed. “A decretação da indisponibilidade de bens em ação civil pública por ato de improbidade administrativa é imperiosa, diante da constatação da existência de indícios da prática de atos ímprobos, a evidenciar a presença do fumus boni juris, enquanto o periculum in mora é presumido”, diz trecho dos autos.

Na denúncia, o MP-MT avaliou que a contratação da Imamed foi “absolutamente ilícita”. O órgão ministerial acusa o grupo de ter direcionado a licitação para favorecer a Imamed. “A contratação da empresa Imamed foi absolutamente ilícita e sem licitação, posto que decorreu de um arremedo de ‘credenciamento’, completamente ilegal e que não cumpriu os estritos requisitos para que fosse considerado válido (consoante minudentemente explicado na petição inicial e no Manual de Orientações para Contratação de Serviços de Saúde no Sistema Único de Saúde), com total direcionamento à empresa ré, a qual sequer possuía qualificações técnicas para a prestação dos serviços”, diz a denúncia.

 

SERVIÇOS  FANTASMAS

O MP-MT também relata que uma auditoria constatou que a empresa recebeu recursos até a rescisão contratual sem prestar os serviços. “Os autos revelam a Realização de Relatório de Auditoria, onde restou constatado que inexistiam provas quanto à execução dos exames contratados, pelos quais a agravada Imamed recebeu dinheiro até a rescisão do contrato”.

Ele ainda foi o responsável por "denunciar" as supostas fraudes nas obras do modal ao Portal UOL. Com base nas informações dele, o site fez diversas reportagens denunciando esquemas na licitação e na execução das obras do modal.

Veja Mais

Projeto-piloto garantirá produção e venda de gengibre e açafrão

Publicado em 18 de Abril de 2024 ás 15h 55min


Para Janaina, MDB sairá prejudicado caso tenha candidato em Cuiabá

Publicado em 18 de Abril de 2024 ás 15h 54min


AL debate impactos da ZPE em Cáceres

Publicado em 18 de Abril de 2024 ás 15h 53min


Jornal Online

Edição nº1277 19/04/2024