Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Mato Grosso, 23 de Abril de 2024

Noticias

RENDA FIXA: 5 características dos ativos para otimizar os resultados

Especialista traz pontos a serem analisados para que investidor tenha maiores rentabilidades

25 de Março de 2021 as 07h 58min

Foto: Divulgação

ASSESSORIA

DE IMPRENSA

 

A Renda Fixa é um ativo que está presente na carteira da maioria dos investidores - desde os mais conservadores, até os arrojados –, e muitos deles ainda acreditam que é um investimento previsível, que rende pouco e indicada para quem tem mais aversão ao risco. Para Mônica de Moraes, especialista na área e sócia da Allez Invest, não é bem assim.

“O investidor olha para a Renda Fixa como um papel que rende pouco, mas que não deixa de render. Quando se faz uma análise dos emissores e uma gestão ativa da carteira, vemos que a realidade pode ser totalmente diferente: pode-se ter perdas ou ganhos expressivos e pode ser muita segura ou extremamente arriscada”, ressalta Mônica.

Por isso, o primeiro ponto é entender quais são as características desse ativo, e a especialista no investimento, destaca as cinco principais. Confira:

 

Quem são os emissores da dívida?

A Renda Fixa é sempre uma emissão de uma dívida. “O primeiro passo para quem inicia no mercado financeiro é saber que você, enquanto investidor, está emprestando o seu dinheiro para alguém - o emissor da dívida. E esse é um dos riscos que o investidor corre, de saber qual é a chance dessa dívida não ser honrada”, apresenta a sócia da Allez Invest.

Sabendo isso, o próximo passo é entender que existem três tipos de emissores para a Renda Fixa: o Governo, os bancos e financeiras e as empresas. “Emprestar para o Governo é diferente de emprestar para uma empresa ou para um banco, pois a chance de o Governo dar um calote é menor do que os demais emissores. Isso se explica pelo fato de o Governo possuir uma série de instrumentos para evitar o default, que os outros emissores não têm: o Governo pode imprimir dinheiro, fazer ajustes na política monetária ou fiscal – aumentando a carga tributária, por exemplo - ou recorrer as organizações internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), para emprestar dinheiro.”, destaca Mônica de Moraes.

 

Todo papel tem um vencimento

Assim como um empréstimo bancário, os investimentos em Renda Fixa têm sempre um vencimento. “Olhar a data de vencimento é importante porque quanto maior o prazo da dívida, maior o risco para o investidor. Aqui também entra a análise de outro conceito chamado de duration (duração), que em poucas palavras, diz qual o prazo médio que o investidor leva para recuperar o investimento: quanto maior a duration, maior é a variação de preço em relação à variação na taxa de juros e maior é o risco também”, ressalta a head.

 

Qual a garantia que o emissor oferece?

Para Mônica, é importante para o investidor conhecer quem é o emissor e quais as características da emissão. “Além de olhar para os números da empresa que me trazem uma leitura de risco do emissor, algumas emissões contam com garantias adicionais e a depender do lastro podem, inclusive, ser isentas de imposto de renda”, destaca a especialista.

 

E a remuneração, como será?

Existem três formas de remuneração no mercado de Renda Fixa: a pós-fixada, relacionada ao CDI – o Certificado de Depósito Interbancário; a atrelada a algum índice de inflação, como o Índice de Preço ao Consumidor (IPCA) ou o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M); ou a pré-fixada, que é uma taxa já conhecida no momento da contratação.

“Nesse item, o investidor entende como irá receber os juros da dívida emitida pelo Governo, banco ou empresa. Exceto para a taxa pré-fixada, em que já se sabe os juros no momento da aplicação, nas demais o investidor sabe como será remunerado, porém isso não significa saber necessariamente o resultado final porque conta com indexadores ainda desconhecidos”, destaca a sócia da boutique de investimentos.

 

A marcação do papel

O último item é um fator mais técnico, mas que tem grande relevância na Renda Fixa e é fundamental para a gestão ativa e a busca por melhores rentabilidades. Os títulos podem ser marcados na curva ou a mercado e a especialista explica as duas formas. “Se o ativo é marcado na curva, todos os dias o título rende o equivalente à rentabilidade contratada. Por exemplo, se eu apliquei em um CDB hoje com taxa de 10% ao ano, no dia seguinte, eu vou ter o equivalente à rentabilidade de um dia, ou seja, 0,0378%. Já na marcação a mercado, o preço do título muda diariamente refletindo a taxa atual negociada”.

É na marcação do papel, que o investidor pode aproveitar as oportunidades do mercado de Renda Fixa, para, com uma gestão ativa, melhorar a rentabilidade da sua carteira. “Na marcação a mercado está o risco e a oportunidade para o investidor. Vale lembrar que se o investidor levar o ativo até o vencimento, a taxa contratada será cumprida nas duas formas de marcação. Mas se, por necessidade ele precisar liquidar o ativo antes do vencimento, ou se por questão estratégica ele faz uma venda antecipada, está sujeito a variação do preço do papel naquele dia, e isso pode ser ruim ou muito bom”, conclui Mônica.

Veja Mais

Pivô de alta performance para irrigação será apresentado pela primeira vez na Agrishow

Publicado em 23 de Abril de 2024 ás 07h 26min


Animais fora da pista é preocupação constante da Via Brasil BR-163

Publicado em 23 de Abril de 2024 ás 06h 30min


Corretor, filha e neto mortos em acidente são sepultados em Sinop

Publicado em 22 de Abril de 2024 ás 17h 33min


Jornal Online

Edição nº1279 23/04/2024