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Mato Grosso, 28 de Março de 2024

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REPLANTIO: Falta de chuvas prejudica desenvolvimento da soja

Poucas chuvas atrasaram o plantio no estado e produtores têm que refazer o plantio em MT

04 de Dezembro de 2020 as 06h 13min

 região oeste apresentou o maior índice de lavouras replantadas nesta safra – Foto: Divulgação

DA REPORTAGEM

 

A falta de chuva atrasou o início do plantio da soja em Mato Grosso e, em algumas fazendas, foi preciso fazer o replantio porque devido à baixa umidade as plantas não germinaram como deveriam. O percentual que ainda precisa ser cultivado em Mato Grosso é baixo, menos de 1% da área total, estimada em 10,3 milhões de hectares para a atual safra.

Em algumas lavouras em que houve a necessidade de fazer o plantio duas vezes, as plantas estão em fase inicial, como na fazenda do produtor Fabricio Dambrós, que fica em Diamantino. O produtor precisou plantar novamente uma área com 50 hectares de soja. Em outra área da propriedade, com cerca de 250 hectares, as plantas também não nasceram direito, mas o agricultor resolveu não plantar de novo, porque, segundo ele, já não compensaria mais.

"Devido ao atraso na época da semeadura da soja, a gente optou por não fazer, porque já estava muito fora da época e também porque a gente vai perder a época de semeadura da próxima safra que é de milho, então a gente optou por deixar uma lavoura que a gente sabe que não vai entregar tudo aquilo que a gente esperava, pra ter a possibilidade de apostar na próxima cultura que vai ser o milho que vem a seguir", explica.

O risco citado pelo produtor, é quanto ao prazo de cultivo do milho na segunda safra, que necessariamente precisa ser feito até o final de fevereiro. Com isso, quem plantar soja agora deve colher somente em março e então não há mais período ideal para cultivar o milho.

De acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e da Associação de Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), em Mato Grosso, os produtores precisaram fazer o replantio da soja em uma área total de quase 260 mil hectares, ou seja, cerca de 2,5% do total de 10,3 milhões de hectares.

 

"O plantio da safra 2020/2021 tem sido muito desafiador e muito atípico para os produtores do nosso Estado. Andando no Estado, a gente vê várias situações. A gente vê lavouras muito bem estabelecidas, mas na sua grande maioria as lavouras estão, muitas delas murchas, amareladas, com plantas pequenas e isso preocupa como será a produtividade lá na frente", é o que explica o produtor rural em Nova Mutum e diretor da Aprosoja, Lucas Costa Beber.

A região mato-grossense que apresentou o maior índice de lavouras replantadas nesta safra foi a Oeste, onde estão localizados municípios produtores de grãos e algodão, como Sapezal, Campo Novo do Parecis e Campos de Júlio. Por lá, quase 6% das lavouras tiveram ressemeaduras. "Nessa região que se planta bastante cedo, geralmente no começo de outubro, este ano plantou-se depois do dia 15 de novembro, coisa que não se via há muitos anos. Até o momento o clima está bastante quente, algumas lavouras tiveram replante. E pela temperatura que está bastante elevada estamos com algumas lavouras em que a soja está morrendo", afirmou.

 

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