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SAFRA DA SOJA: Custo sobe, mas relação de troca é uma das melhores dos últimos anos

Apesar da alta, o mês de março foi o mais vantajoso para a compra dos insumos

30 de Abril de 2020 as 07h 30min

Divulgação

DA REPORTAGEM

 

A disparada do dólar deixou a próxima safra de soja mais cara em Mato Grosso, de acordo com acompanhamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Em março, o custo total para cultivar um hectare da oleaginosa ficou em R$ 4.162,42, valor 5% maior que o registrado nesta mesma época do ano passado. Na comparação com o mês de fevereiro, o aumento foi de 2,4%.

Como as compras para uma safra são feitas “ao longo de vários meses” é fundamental observar os valores ponderados, que apontam a despesa média desde o início das aquisições. Assim, até o fim do mês de março, o custo total ponderado da safra 2020/21 de soja ficou em R$ 4.014,78/ha, alta de 0,52% na comparação com o mês anterior. O aumento é reflexo direto da valorização do Dólar. A moeda fechou o terceiro mês do ano com valor “médio” de R$ 4,90, ante a cotação média de R$ 4,35 de fevereiro.

Embora a variação cambial tenha tornado as despesas maiores, também ajudou a sustentar os preços da soja em patamares elevados, minimizando os efeitos do encarecimento dos insumos. Aliás, a relação de troca “soja x insumos” ficou ainda mais atrativa para os agricultores, segundo o Imea. Melhor – inclusive – do que estava em meados do último bimestre de 2019, quando os produtores começaram a registrar as primeiras compras de fertilizantes, sementes e defensivos químicos para o ciclo 2020/21.

Um dos exemplos é o formulado NPK 00.18.18 (Nitrogênio-Fósforo-Potássio). Em março, o produtor precisou “desembolsar” 18,01 sacas de soja para comprar uma tonelada do fertilizante. No início das comercializações para o novo ciclo, eram necessárias 20,48 sacas em média. A diferença é ainda maior na comparação com o ano passado, quando o agricultor precisou de 23,58 sacas para adquirir uma tonelada do insumo. Na média das últimas cinco safras, o volume chegava a 22,01 sacas/tonelada do insumo.

De olho nas “oportunidades” os agricultores anteciparam as compras dos insumos para a próxima safra de soja em Mato Grosso. Cerca de 51% dos fertilizantes, defensivos e sementes já foram adquiridos, contra 26,8% nesta mesma época do ano passado.

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