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Mato Grosso, 28 de Março de 2024

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SINOP-PARÁ: ANTT aprova Plano de Outorga para construção da Ferrogrão

Projeto visa consolidar novo corredor ferroviário de exportação do Brasil pelo Arco Norte

11 de Julho de 2020 as 08h 00min

Foto: Divulgação

DA REPORTAGEM

 

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou o Plano de Outorga, acompanhado dos estudos técnicos, das minutas de edital e de contrato, que visam a concessão para a construção da ‘Ferrogrão’, projeto de ferrovia que irá ligar Sinop ao porto de Miritituba/PA.

De acordo com a ANTT, os documentos foram encaminhados para análise do Ministério da Infraestrutura (Minfra). Em fevereiro, quando o presidente Jair Bolsonaro, acompanhado do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, vieram a Mato Grosso para inaugurar a pavimentação de um trecho da Rodovia BR-163, o governador Mauro Mendes (DEM) cobrou um desfecho para a Ferrogrão do Governo Federal.

A EF-170, também chamada de Ferrogrão, foi qualificada no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) na 1ª Reunião do Conselho do PPI, por meio da Resolução nº 2, de 13/09/2016, convertida no Decreto 8.916, de 25/11/2016.

O projeto visa consolidar o novo corredor ferroviário de exportação do Brasil pelo Arco Norte. A ferrovia conta com uma extensão de 933 km, conectando a região produtora de grãos do Centro-Oeste do Pará, desembocando no Porto de Miritituba. Estão previstos, também, o ramal de Santarenzinho, entre Itaituba e Santarenzinho, em Rurópolis/PA, com 32 km, e o ramal de Itapacurá, com 11 km. Existe a previsão de estender a ferrovia entre Sinop e Lucas do Rio Verde, com 177 km de extensão e investimentos sujeitos ao reequilíbrio do contrato de concessão.

Quando finalizada, a Ferrogrão terá alta capacidade de transporte e competitividade no escoamento da produção pelo Arco Norte, papel esse que, hoje, é desempenhado pela rodovia BR-163. O corredor a ser consolidado pela EF-170 e a rodovia BR-163 consolidará uma nova rota para a exportação da soja e do milho no Brasil. O empreendimento aliviará as condições de tráfego nessa rodovia, com o objetivo de diminuir o fluxo de caminhões pesados e os custos com a conservação e a manutenção. O projeto faz frente à expansão da fronteira agrícola brasileira e à demanda por uma infraestrutura integrada de transportes de carga.

O trecho cumprirá um papel estruturante para o escoamento da produção de milho, soja e farelo de soja do Estado do Mato Grosso, prevendo-se ainda o transporte de óleo de soja, fertilizantes, açúcar, etanol e derivados do petróleo.

Hoje, mais de 70% da safra mato-grossense é escoada pelos portos de Santos/SP e de Paranaguá/PR, a mais de dois mil quilômetros da origem. Esse cenário mostra a relevância do projeto dentro do sistema logístico de cargas do País, sendo um diferencial para a sua atratividade junto a potenciais investidores.

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