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Quinta Feira, 25 de Abril de 2024

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SUA SAÚDE: Seis hábitos para reduzir o risco do Mal de Alzheimer

Estudo conclui que é possível diminuir em até um terço a possibilidade de desenvolver a doença

02 de Setembro de 2019 as 00h 13min

É possível reduzir risco, mesmo quando existe predisposição genética – Foto: Divulgação

DA REPORTAGEM

 

Os anos se tornam exaustivos para quem tem parentes afetados por alguma demência, e também para os que acham que poderão herdá-la de pais e avós. Porém, os casos geneticamente determinados são minoritários e quase sempre ocorrem em idade precoce (os primeiros sintomas costumam começar antes dos 60 anos, alguns até aos 40).

No caso da doença de Alzheimer, menos de 1% dos casos são determinados pela hereditariedade. "Isso significa que 99% são casos esporádicos, em que a doença é causada pela interação entre uma predisposição genética e fatores ambientais como o nosso estilo de vida", explica a porta-voz do Grupo de Estudo de Comportamento e Demências da Sociedade Espanhola de Neurologia, Sagrario Manzano. E isso, até certo ponto, pode ser evitado.

É por isso que os cientistas, ao mesmo tempo que procuram uma cura para a demência, estão investigando o que poderia ser feito para evitá-la, o que é feito de errado para que ocorram tantos casos (a Organização Mundial de Saúde estima 10 milhões de novos diagnósticos anualmente) e como se poderia impedir sua aparição ou, pelo menos, retardá-la o máximo possível.

De acordo com o trabalho, bons hábitos de vida reduzem o risco de sofrer de demência, independentemente da carga genética com a qual a pessoa nasceu, reforçando a ideia de que a adesão a um estilo de vida saudável previne o comprometimento cognitivo.

Então, pode-se dizer que a adoção de hábitos de vida saudáveis pode aumentar nossa resiliência mais do que nossa resistência? “De fato, é possível que a adoção de estilos de vida saudáveis e uma modificação em nossos hábitos nutricionais facilitem uma maior conectividade neuronal ou aumente a capacidade de nossa reserva cognitiva, o que teria mais relação com o incremento da resiliência do que com diminuir ou prevenir a agregação de proteínas anormais, que teria mais a ver com a resistência”, explica o neurologista Guillermo Rivas.

A prevenção consiste em levar um estilo de vida saudável para envelhecer de forma mais saudável. Veja uma lista do que podemos começar a fazer agora para prevenir a doença.

 

EXERCÍCIO

FÍSICO

Muitos estudos mostram que um exercício físico regular e não explosivo está associado à manutenção da função cognitiva e a um atraso no início do Alzheimer. Um estudo que reuniu os resultados de 29 ensaios clínicos revelou que o exercício aeróbico pode melhorar, a curto prazo, o rendimento de adultos saudáveis em sua memória, atenção e velocidade de processamento em comparação com a prática de um exercício não aeróbico, como alongamento ou tonificação

 

RELAÇÕES

SOCIAIS

Está demonstrado que os sentimentos de autoeficácia e autoestima, que compõem a chamada “atividade social”, estão relacionados à manutenção da função mental. Os estudos mostram que uma integração social mais ativa serviria para neutralizar o estresse da vida cotidiana e seu efeito neuroquímico (hormonal), que não é bom para o cérebro.

 

ESTIMULAÇÃO

MENTAL

O aumento do nível educacional está ligado a uma maior probabilidade de manter o bom funcionamento do cérebro ao longo do tempo. “Foram analisadas tarefas como ler livros, assistir a conferências e participar de jogos de mesa, entre outras, e há evidência de um menor risco de deterioração cognitiva e de demência caso essas atividades sejam realizadas com assiduidade. Portanto, poderíamos seguir o ditado: antes tarde do que nunca”, responde o neurologista.

 

CAMPO

CARDIOVASCULAR

Seu papel é crucial na deterioração mental associada à idade. E, além disso, a gravidade dos sintomas cognitivos em pessoas com doença de Alzheimer aumenta consideravelmente pela existência de fatores de risco vasculares. Esses fatores são: hipertensão arterial, hipercolesterolemia, diabetes, doenças cardíacas e tabagismo, sendo o diabetes o fundamental.

 

PELA BOCA

Alguns estudos apontam que o consumo de peixe pelo menos uma vez por semana pode reduzir em 60% o risco de Alzheimer, assim como desacelerar a deterioração cognitiva. Enquanto o consumo elevado de gorduras saturadas e de cobre aumentaria sinergicamente a deterioração cognitiva, os ácidos graxos ômega 3 poderiam estar relacionados com um menor agravamento da doença. A dieta mediterrânea também tem sido associada a um menor risco de Alzheimer, por incluir antioxidantes, ômega 3 e vitaminas C e E.

 

MOTIVAÇÃO

Temos de procurar ser felizes, ter disposição para aproveitar a vida, para desfrutar tudo o que nos rodeia, porque a propensão para a angústia foi relacionada com uma aceleração da deterioração cognitiva. Doenças mentais como a depressão estão vinculadas a uma maior atrofia (perda de neurônios) em uma região do cérebro chamada hipocampo (“porta de entrada das recordações”) e em outras regiões cerebrais. Cuidado também com a apatia, que é frequentemente ignorada ou confundida com a depressão, já que a perda de interesse e de emoções é algo que está presente em quase metade das pessoas com demência.

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