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Quinta Feira, 18 de Dezembro de 2025

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5 anos de Pix: o sistema instantâneo que revolucionou os pagamentos digitais no Brasil

16 de Novembro de 2025 as 16h 19min

Há 5 anos, no dia 16 de novembro de 2020, o Pix entrava oficialmente em operação. Desenvolvido pelo Banco Central, o sistema de pagamentos instantâneos chegava com a proposta de simplificar as transações no Brasil. E, com meia década de vida, dá para dizer que ele foi revolucionário.

De 2020 para cá, já são cerca de 890 milhões de chaves cadastradas e mais de 170 milhões de pessoas usando a ferramenta regularmente. Pelas ruas do Brasil, é cada vez mais raro encontrar estabelecimentos que não aceitem Pix.

Nesse período, o volume de dinheiro que passou pelo sistema impressiona: foram R$ 85,5 trilhões movimentados desde o lançamento até setembro de 2025 — valor que ajudou a ampliar o acesso ao sistema financeiro e aumentar a concorrência entre bancos.

Criado para transferências instantâneas, o Pix foi ganhando novas funções ao longo dos anos. Hoje, a ferramenta permite pagamentos automáticos, agendamentos, operações por aproximação e outros recursos que facilitaram a rotina dos usuários.

A velocidade desse crescimento aparece nos números de 2024: só no ano passado, o sistema movimentou R$ 26 trilhões, o equivalente a quase dois PIBs e meio do país.

Ao todo, o Banco Central contabiliza 181,6 bilhões de operações realizadas nesses cinco anos. Esse movimento mudou também a relação dos brasileiros com o dinheiro físico. Desde 2020, o número de saques caiu 35%, e a circulação de espécie perdeu espaço para a conveniência das transferências digitais.

No comércio, a adoção do Pix trouxe alívio financeiro: aceitar pagamento por Pix custa, em média, um quarto do que os lojistas gastam com taxas de cartão de crédito e débito.

A próxima etapa do sistema deve incluir o bloqueio de chaves Pix, uma ferramenta aguardada para reforçar a segurança e dar mais controle aos usuários. A funcionalidade permitirá impedir o uso de chaves vinculadas ao CPF do usuário, reduzindo riscos ligados a fraudes.

Outra novidade em desenvolvimento é o Pix Parcelado, que pode mudar a forma como pagamento e crédito se encontram. A ideia é simples: o comprador poderá parcelar a compra, enquanto o lojista receberá o valor integral na hora — tudo dentro do ambiente do PIX, sem depender de cartão.

Para empresas, o BC trabalha no Pix Duplicata, pensado para facilitar o pagamento de duplicatas eletrônicas. A proposta é reduzir a necessidade do boleto em transações entre companhias, tornando o processo mais barato, simples e rápido.

E a agenda ainda mira mais longe: o Banco Central discute a internacionalização do Pix, permitindo que o modelo brasileiro seja usado também em operações fora do país.

A iniciativa abriria caminho para pagamentos instantâneos transfronteiriços, ampliando o alcance da plataforma que nasceu para agilizar transferências e se tornou um dos principais meios de pagamento do Brasil.

Fonte: DA REPORTAGEM

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