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Quarta Feira, 26 de Junho de 2024

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Abel dá primeiro passo para recomeço de Dudu no Palmeiras

19 de Junho de 2024 as 13h 02min

Dudu e Leila: relação estremecida – Foto: Divulgação

Horas depois de Leila Pereira sentenciar que havia chegado ao fim o ciclo de Dudu no Palmeiras, o atacante foi às redes sociais para comunicar o contrário e dizer que não iria assinar com o Cruzeiro. Após a publicação do jogador, o clube entende que o caso está encerrado e irá cumprir o contrato vigente, válido até o fim de 2025.

A permanência do camisa 7 encerra um caso conturbado, que abalou a relação especialmente entre atleta e diretoria. O técnico Abel Ferreira deu o primeiro passo para o recomeço, ao dizer depois da goleada sobre o Atlético-MG que conta com o atacante e negar uma relação ruim entre eles.

A condução das tratativas com o Cruzeiro gerou incômodo nas duas partes. Dentro da diretoria, o entendimento foi de que a possibilidade de sair partiu de Dudu, e o clube só deu sequência para respeitar o desejo de um ídolo.

A partir do momento em que aceitou a oferta de 4 milhões de dólares (cerca de R$ 21 mi), o Palmeiras entendia que o assunto estava resolvido. Não criou entraves por entender que estava fazendo o que o jogador queria e consequentemente daria mais um passo na reformulação em curso no elenco, liberando um atleta de 32 anos e dono do maior salário do grupo.

Sábado, antes de o Verdão assinar a proposta, houve uma reunião entre Dudu e Anderson Barros. Embora tenha comunicado que gostaria de ir embora no começo do negócio, o atacante sinalizou ao diretor de futebol que poderia recuar do acordo, mas queria saber se o clube tinha a mesma intenção.

Na sequência, o dirigente ainda falou com o empresário André Cury, que deu sinal verde para o acerto com o Cruzeiro, que anunciou algumas horas depois o acordo pela contratação do camisa 7, surpreendendo os envolvidos no negócio. Ao fim do dia, com toda a repercussão, Dudu decidiu que não iria assinar a transferência.

A avaliação dentro da diretoria é de que o jogador conduziu mal o processo, uma vez que não havia planos de vendê-lo agora, e só se iniciou a negociação pela oferta levada por seu empresário.

A declaração dura de Leila Pereira ao SporTV, pedindo para que Dudu cumprisse sua palavra e honrasse o acordo com o Cruzeiro, deixou claro o incômodo com o caso. O atacante, por sua vez, entendeu que o Palmeiras estava fazendo força para vendê-lo.

No último contato com a diretoria antes do anúncio da Raposa, o camisa 7 disse que não queria pedir uma renovação e entendia ter capacidade de brigar para recuperar seu espaço após a lesão no joelho direito.

Sua principal frustração estava na relação distante que tem com a diretoria. Na expectativa de ouvir um pedido por sua permanência, o jogador recebeu que é um dos grandes jogadores da história do clube, mas não havia como oferecer uma proposta tão boa quanto a do Cruzeiro.

A decisão por permanecer passou muito mais pela relação que tem com quem convive no dia a dia da Academia de Futebol e sua relação com a torcida do que as conversas com a cúpula. Piquerez declarou, inclusive, que o elenco apoia sua volta.

Um dos maiores campeões da história do Verdão com 12 taças, ele passou desde sábado recebendo pessoas próximas que trabalharam para convencê-lo a não sair. Entre elas, lideranças da Mancha Alviverde, principal torcida organizada do Palmeiras, e que têm amizade com o atacante. Domingo, ele comunicou o desejo de ficar a Abel Ferreira. Só que a entrevista de Leila parecia sepultar qualquer chance de reconciliação.

Dudu optou por não rebater diretamente a presidente, embora tenha dito o oposto dela, de que seu ciclo no clube ainda não acabou. “Realmente, recebi uma proposta muito boa e fiquei balançado. Talvez, eu nunca mais receba uma oportunidade como essa. Tenho 32 anos e me ofereceram 4 anos de contrato. O Cruzeiro é um clube que tenho um enorme carinho e agradeço, demais, pelo reconhecimento, mas sinto que, neste momento, ainda não é a hora de sair e de encerrar o meu ciclo no Palmeiras”, escreveu.

Abel Ferreira, também, mostrou esperar a volta do camisa 7. Ele tratou de se afastar da "novela" envolvendo a negociação com o Cruzeiro e entende que o atacante pode se tornar mais uma opção para um setor que em breve contará com Felipe Anderson e Maurício.

“Só olhar os números. Olhem e vejam jogos que jogou, títulos, para depois não virem arranjar histórias. Não jogo contra nenhum jogador do Palmeiras. A não ser no rachão. São meus jogadores e eu dependo deles. Todos precisam do meu amor, carinho e atenção”, respondeu Abel.

O atacante voltou aos trabalhos na Academia de Futebol nesta terça (18), aliviado por permanecer no clube em que iniciou sua trajetória em 2015, mas sabendo que conviverá com uma expectativa ainda maior neste retorno após a cirurgia no joelho.

Já a diretoria do Palmeiras recebe de volta um dos maiores nomes da história do clube depois de deixar claro o desejo de que ele fosse embora. Uma relação que precisará ser reconstruída.

Fonte: DA REPORTAGEM

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