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Agricultores temem perdas na soja por excesso de chuvas
20 de Dezembro de 2024 as 11h 13min

Lavouras encharcadas, com mais do que o dobro de água acumulada no campo em relação ao ano passado, dificuldades no manejo de tratos culturais, carência de armazéns e competitividade por espaço nos grandes centros com uma possível concentração de soja seca. Esses são considerados os atuais desafios enfrentados pelos produtores e previstos em relação à safra 2024/25 em Mato Grosso.
Em Jaciara, a Fazenda Santo Expedito cultivou 4,8 mil hectares de soja. De acordo com o gerente de produção Luis Antonio Huber, no ano passado nesta mesma época a propriedade tinha talhões com 200 milímetros de chuvas aproximadamente.
“Esse ano estamos chegando próximo de 600 milímetros acumulados. É até um pouco demais de chuva para a cultura da soja. A parte dos tratos culturais estamos conseguindo fazer. Atrasa um pouquinho, às vezes consegue adiantar. Já temos lavouras indo para a fase de enchimento de grãos”, comenta ele.
Luis Antonio frisa que torce para que o clima se normalize para que a lavoura possa ter uma boa produtividade. “A lucratividade está muito próxima das despesas. Qualquer perda que tiver, por mínima que seja, já reflete no custo da empresa”.
Em Planalto da Serra a situação não é diferente. O produtor Jorge Diego Giacomelli comenta que desde o dia 28 de novembro as chuvas não pararam no município. Na propriedade, segundo ele, 1,8 mil hectares foram semeados nesta temporada 2024/25 com soja.
“Eu até puxei recentemente o histórico da estação meteorológica nos últimos 30 dias e aqui tivemos 260 milímetros acumulados. Em novembro do ano passado não tinha nem chovido. Acho que não tinha chovido nem 30 milímetros”.
Fonte: DA REPORTAGEM
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