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ALFINETADAS Troca de farpas entre Mendes e Emanuel ameaça entre DEM e MDB
15 de Agosto de 2019 as 00h 00min

CLEMERSON SM
clemersonsm@msn.com
A dobradinha de sucesso entre DEM e MDB nas eleições de 2018 em Mato Grosso e com real interesse das siglas em dar continuidade nas eleições municipais de 2020 pode estar trilhando um caminho de dificuldades.
Tudo isso porque o governador Mauro Mendes (DEM) e o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), há meses vêm usando a imprensa para alfinetadas mútuas.
Na manhã de ontem (14), Mauro Mendes disparou contra Emanuel durante coletiva de imprensa no Palácio Paiaguás sobre o lançamento do novo sistema de monitoramento de focos de desmatamento no estado.
O governador ao se referir à fala da semana passada do prefeito da capital, onde ele estaria “contagiado” pela sua “boa administração reconhecida nacionalmente” e que isso seria juntamente com o apoio da família Campos, motivos para que Mendes apoiasse sua candidatura à reeleição, eis que Mendes rebateu. “Não sei de onde o prefeito tira essas coisas. Pra fazer as pazes comigo, ele tem que parar de mentir primeiro”.
A fase “Emanuel paz e amor”, como o próprio prefeito fez questão de falar dias atrás, parece não quer convencido em nada o governador Mauro Mendes e fez questão de enfatizar a força política que o Democratas tem hoje em Mato Grosso, justificando assim, que sua sigla deveria ter cabeça de chapa nas próximas eleições ao Palácio Alencastro.
“Fazemos parte de um partido que hoje tem o governador no Estado de Mato Grosso, tem um senador, tem deputados estaduais, o presidente da Assembleia, tem prefeitos e vereadores e como qualquer partido tem o dever de se organizar, de se reoxigenar, fazer articulações políticas para o próximo processo eleitoral”, colocou.
Para colocar ainda mais lenha na fogueira, mesmo que a família Campos acene positivamente com a reeleição de Emanuel Pinheiro, o governador fez questão de deixar claro que a decisão do DEM passa pelo seu presidente estadual, o suplemente de senador, Fábio Garcia, que é um desafeto político do atual prefeito. “Não sou eu quem conduz isso, quem conduz é o presidente estadual Fábio Garcia e outros membros e aí nós temos decisões tomadas no âmbito dos municípios. Sou neste momento governador de Mato Grosso e minha principal tarefa é cuidar do Estado”, encerrou.
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