AMAZÔNIA SEGUROS CELEBRA 34 ANOS

17 de Outubro de 2024 as 05h 23min

Imagine deixar de um lado uma carreira consolidada como gerente de banco e decidir abrir seu próprio negócio, em um ramo de atuação que vende um produto que ninguém quer usar? É mais ou menos que José Carlos Ramalho fez em 1990 quando fundou a Amazônia Seguros.

Zé Ramalho havia chegado em Sinop em 1979, e por pouco mais de 2 anos trabalhou em farmácia. Em 82, é contratado pela Caixa Econômica Federal para o setor de cadastros, mas 6 meses depois já estaria Bamerindus. Com sua postura, foi galgando espaço dentro da instituição financeira. De auxiliar de gerente para subgerente, até gerente.

Entretanto, o bônus trouxe junto o ônus. O crescimento o levaria para longe de Sinop. Primeiro para Cuiabá, e posteriormente, a próxima etapa seria São Paulo. Seria, porque Zé Carlos decide abrir mão desse emprego seguro para se aventurar em um ramo que acabava de surgir.

O gerente de banco largava um emprego seguro para se aventurar no seguro. No Brasil da década de 90, as corretoras de seguro eram uma novidade em ascensão. Em agosto, Zé vai a um escritório de contabilidade e monta o contrato social da Amazônia Corretora de Seguros. Em setembro, vai à Capital e entrega sua carta de demissão. “Agradeci por tudo que vivi dentro do Bamerindus e chorei com a saída. O banco foi a maior faculdade que eu já tive. Aprendi muito, mas sentia que o ramo de seguros era o meu caminho”, revela Zé.

Um mês depois, no dia 17 de outubro de 1990, a Amazônia Seguros abre a sua primeira porta, um escritório pequeno, em uma sala alugada, na Rua das Nogueiras nº 643. O cartão de visita já trazia as cores verde e amarelo – a mata e o ouro, principais riquezas da região.

“Foi uma mudança, uma transformação na minha vida. Eu tinha menos de 30 anos quando tomei essa decisão de deixar um emprego seguro, cuja função era de responsabilidade e reconhecimento, com um bom salário e benefícios, para se aventurar em algo tão diferente. Estava trocando o certo pelo duvidoso”.

A coragem e a ousadia de começar o próprio negócio deram resultado, e hoje a Amazônia Seguros está consolidada como uma referência, não apenas em Sinop, mas em nível estadual e nacional. Entretanto, o caminho não foi fácil. “O mercado de seguros já existia, e eu via um horizonte muito promissor. E isso se concretizou. Porém, eu não tinha bola de cristal para prever como seria o futuro. Graças à minha fé e a Deus, Ele me protegeu”.

A posição de gerente foi trocada pela de empresário, que precisa correr atrás do lucro. Sem medo e sem ter vergonha, José Carlos confessa que foi somente há poucos anos, como corretor e CEO da Amazônia, sentiu que sua empresa realmente estava consolidada.

“É que nós vendemos um produto que as pessoas não usam e nem pretendem usar, que é o seguro. Um dado interessante: de 100% das pessoas que têm condições e poder aquisitivo para fazer um seguro, apenas 24% fazem, nem um quarto. Agora, imagine isso há 30 anos... esse percentual baixava para 5%. As pessoas não acreditavam muito, mas hoje viramos essa página. Demorou para consolidar porque era um produto de difícil aceitação no mercado”, afirma o empresário. Ele destaca que o seguro de vida, familiar e os patrimoniais são, disparados, os mais comercializáveis.

Nesses mais de 30 anos da Amazônia Seguros, Zé Ramalho lembra que muita coisa mudou: tecnologia, facilidade e pagamento. Mas, para ele, algumas coisas não mudam: “Seguro, é com corretor de seguros. A minha mensagem, que se transformou no slogan da empresa, caracteriza bem a importância de você procurar um seguro com segurança, de preferência com quem tem credibilidade no mercado há tantos anos”, conclui José Carlos Ramalho.

O Diário do Estado MT celebra os 34 anos da Amazônia Seguros!

Fonte: JOSÉ ROBERTO GONÇALVES