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Ampliação de vagas mudaria bancada em MT
09 de Maio de 2025 as 04h 56min

No mundo das suposições, SE a ampliação de cadeiras na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal tivesse sido sancionada em 2021, o cenário político de Mato Grosso nas eleições de 2022 teria sido bastante diferente. A simulação, feita com base nos votos nominais válidos do pleito, mostra como mudanças institucionais influenciam diretamente na representação partidária.
Com 30 cadeiras estaduais, e não 24, a AL teria uma nova composição: PL, PSB, PSD, Republicanos, PT e a federação PSDB-Cidadania ganhariam uma cadeira extra cada. Neste último caso, a federação PSDB-Cidadania teria uma cadeira destinada ao Nortão de Mato Grosso com Damiani da TV eleito, mas caso ele ainda fizesse o que fez, de deixar o PSDB para migrando para o MDB para concorrer à prefeitura de Sorriso em 2024, ele perderia o mandato por infidelidade partidária, então a vaga ficaria com outro representante do Nortão, o tucano Adenilson Rocha, de Sinop.
O MDB manteria suas quatro vagas com Janaina Riva, Thiago Silva, Dr. João e Juca do Guaraná Filho. Já o Podemos, que conquistou uma cadeira em 2022, ficaria de fora nesse novo arranjo. A federação PSDB-Cidadania, mesmo com a nova regra de distribuição, manteria as duas cadeiras graças à votação total da federação, e não isoladamente por partido.
A conta se baseia no quociente eleitoral e na regra de distribuição das sobras. O número de votos válidos foi dividido pelo novo total de cadeiras, e a partir disso, feita a simulação com os partidos que ultrapassaram o quociente e os que disputariam as sobras. Um dos efeitos da ampliação foi permitir que partidos como o Republicanos e o PT conquistassem espaço tanto na ALMT quanto na Câmara.
COMPOSIÇÃO FEDERAL
Na eleição para deputado federal, com 10 cadeiras em vez das 8 originais, o PL continuaria como o maior vencedor, mantendo as quatro vagas com Rodrigo da Zaeli, José Medeiros, Coronel Fernanda e Nelson Barbudo. O MDB seguiria com duas: Juarez Costa e Emanuelzinho. O União Brasil permaneceria com Coronel Assis e Gisela Simona.
As novidades estariam nas duas novas cadeiras: uma iria para o Republicanos, beneficiado pela soma total de votos, e outra para o PT, com a reeleição da professora Rosa Neide que mesmo tendo sido a candidata mais votada naquele pleito, ficou de fora por conta do quociente eleitoral da federação PT, PV e PCdoB.
A projeção mostra que, embora as lideranças mais votadas em seus partidos tivessem mantido espaço, os acréscimos resultariam em uma Assembleia e uma bancada federal com representação mais diversa.
Esse exercício é importante para demonstrar os impactos que alterações nas regras eleitorais podem provocar no equilíbrio de forças entre legendas, sobretudo quando aprovadas em momentos estratégicos.
Fonte: CLEMERSON SM
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