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Amuzu revela dificuldades no Brasil e sonha em ser convocado por Gana
16 de Outubro de 2025 as 15h 27min

O belga-ganês Francis Amuzu comentou sobre as diferenças na adaptação ao futebol brasileiro, o novo momento vivido no Grêmio e as relações dentro do vestiário mesmo ainda sem dominar o português. O atacante também comentou sobre a relação com o país natal e a vontade de defender a seleção de Gana.
Amuzu deixou a África rumo à Europa, onde se estabeleceu com apenas dois anos, por causa do pai, ex-meia Theophilus Amuzu, que havia trocado o ganês Heart of Oak pelo Standard de Liége. Mesmo assim, se identifica mais com Gana e sonha com uma convocação para a seleção.
“Gana ainda é o meu primeiro país. Eu nasci lá. Tenho contatos lá com a minha família e meu estafe. Amo Gana. Eu sou ganês. Então, estou feliz que Gana se classificou para a Copa do Mundo. Se Gana me convocar, com certeza eu vou. Espero que me chamem. Mas agora meu foco está aqui no Grêmio”, disse Amuzu em entrevista para GZH.
O atacante tem a possibilidade de ser titular do Grêmio nesta quinta (16), no duelo com o São Paulo. O técnico Mano Menezes testou a formação no jogo-treino do último sábado, na Arena. Amuzu anotou um dos gols na goleada sobre o Brasil de Pelotas. O estilo de jogo no Brasil foi uma das dificuldades encontradas pelo jogador.
“No começo foi um pouco difícil, porque o campeonato é forte, os jogadores são agressivos e não tem muito espaço (para jogar). Para mim, o Brasil é uma liga realmente difícil. Muita gente na Europa acha que o futebol brasileiro é mais fácil, mas acredite, é uma liga muito difícil de se jogar. Não é fácil jogar aqui. Mas esses jogos no Brasil me deixaram mais forte”.
– Me sinto adaptado. Estou totalmente adaptado. Continuo trabalhando duro e tentando evitar lesões. Sei que lesões vão acontecer na vida do jogador. Mas depois do treino faço massagem, cuido do corpo para estar em forma e jogar bem.
O ganês com nacionalidade belga ainda não consegue falar português e concedeu entrevista em inglês. Mas afirmou que já entende bem os companheiros em campo. Nos bastidores, Camilo, Willian, Braithwaite, Carlos Vinicius e Marlon são os mais acionados para traduções.
“Os brasileiros são todos muito gentis. Todos querem te ajudar, e eu adoro isso. Os caras mais engraçados do vestiário são o Dodi e o Edenílson, sempre estou rindo com eles”.
“Quero conquistar muitas coisas com o Grêmio. Talvez no próximo ano, tentar ficar entre os cinco primeiros (do Brasileirão). Quero dar um passo de cada vez, mas estou focado em desempenhar bem e conquistar grandes coisas com este grande clube”, concluiu.
Fonte: DA REPORTAGEM
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