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Aneel mantém bandeira vermelha e consumidor sente impacto no bolso
04 de Julho de 2025 as 09h 35min
A conta de luz vai pesar mais no mês de julho - Foto: ASSESSORIA
O alerta já estava aceso, e agora é oficial: a Agência Nacional de Energia Elétrica decidiu manter a bandeira tarifária vermelha, patamar 1, nas contas de luz do mês de julho. Isso significa que o consumidor terá um acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.
A medida, embora técnica, tem implicações diretas no bolso das famílias brasileiras e no planejamento financeiro das empresas. E mais: expõe a fragilidade da nossa matriz energética diante das variações climáticas.
A decisão foi tomada com base nas projeções do Operador Nacional do Sistema Elétrico, que apontam uma redução no volume de chuvas e uma consequente queda na geração de energia pelas hidrelétricas. Com menos água nos reservatórios, o sistema elétrico precisa acionar as usinas térmicas, que produzem energia a um custo bem mais alto — custo esse que, como sempre, recai sobre o consumidor final.
A bandeira vermelha é um sinal de alerta não apenas sobre o clima, mas sobre a dependência histórica do Brasil de fontes hidrelétricas. Quando chove menos, o preço da energia sobe — e com ele, sobe também a inflação, em especial no setor de alimentos e serviços.
Não se trata apenas de uma tarifa, mas de uma cobrança que reflete escolhas de décadas. Enquanto a transição energética não avança com velocidade, o brasileiro continua refém da conta de luz, que agora em julho, mais uma vez, vem com valor turbinado.
É um momento que exige não apenas economia por parte dos consumidores, mas também transparência das autoridades e investimentos mais consistentes em fontes alternativas e sustentáveis. Porque se a bandeira vermelha continuar como regra, não haverá bolso que aguente.
Fonte: DA REPORTAGEM - Agência Brasil
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