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Terça Feira, 22 de Julho de 2025

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AO ATAQUE: Selma critica ministros do STF

A senadora condenou uma eventual decisão STF em acabar com a de prisão em 2ª instância

30 de Outubro de 2019 as 07h 45min

Selma diz que STF está indo contra a população – Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre

CLEMERSON SM / clemersonsm@msn.com

Em entrevista à revista Época na tarde de ontem (29), a senadora Selma Arruda partiu para cima dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Na visão da senadora mato-grossense, em uma eventual decisão do STF em acabar com a possibilidade de prisão em segunda instância, será uma ameaça às investigações da Lava Jato.

Na visão da ex-juiza, os ministros estão votando “olhando para o próprio umbigo”, e indo contra o que pede a população. Atualmente, o julgamento tem quatro votos a favor da prisão após condenação em segunda instância e três contra.

“Vai ser o golpe mais duro na Lava Jato até hoje. Era para ter gente acampada na frente do STF, e não tem. Os caras fizeram esse julgamento a conta-gotas para isso, para causar essa apatia. Eles não ouvem o povo, não sabem o que as pessoas querem, não sabem o que o Brasil quer. Só veem o próprio umbigo”, disse a senadora à revista Época.

Defensora da prisão em segunda instância a senadora que faz parte da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), no Senado, tenta emplacar um relatório de emenda constitucional que dá legalidade ao tema, mas que até agora não teve a atenção necessário do Senado.

“É o momento de o Senado se impor. Até agora, o Senado não conseguiu se impor em nada neste ano. Somos carimbadores da Câmara e estamos à mercê da vontade do presidente do Senado e da presidente da CCJ. Fomos eleitos para quê? Temos de legislar”, afirmou.

O julgamento da matéria no Supremo volta no dia 7 se novembro. Até o momento quatro ministros votaram favoráveis à prisão em segunda instância e três foram contrários. Restam ainda quatro ministros para votarem: Celso de Mello, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e o presidente Dias Tofolli.

“Infelizmente o Congresso ainda tem tabus. É terrível. Tem muita gente que não quer enfrentar o assunto para não se expor. Ficam mandando vídeos nos grupos de WhatsApp, mas não agem. Há algumas ações que são urgentes, deveríamos ter sido adotadas há muito tempo”, afirmou.

 

 

 

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