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Após greve ser mantida, servidores da Educação decidem acampar na AL
Servidores estão de braços cruzados há mais de um mês e condicionam volta a atendimento de demandas
03 de Julho de 2019 as 00h 00min

DA REPORTAGEM
Os servidores da Educação de Mato Grosso, que decidiram manter a greve da categoria após assembleia na segunda-feira (1º), acamparam na Assembleia Legislativa de Mato Grosso desde ontem (2). Uma nova reunião está marcada para sexta-feira (5), mas poderá ser antecipada, caso haja uma nova proposta da equipe do governador Mauro Mendes (DEM).
Nesta terça, foi realizada uma “aula pública” e a instalação do acampamento definitivo na Assembleia Legislativa, com participação dos profissionais da Educação de Cuiabá e Várzea Grande, com representação de cada subsede do interior em greve.
Nesta quarta-feira (3), a categoria fará um movimento em frente ao Banco do Brasil para arrecadação e mobilização dos professores que estão sem salário. No dia 10 de julho, está previsto um ato público.
Para a suspensão da greve, o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) exige: que o governo apresente um documento com o reconhecimento de que a Lei 510/2013 está em vigor é justa e deve ser respeitada; apresentação de um cronograma com a programação para aplicar os índices de 7,69% antes de 2020, bem como a forma de recuperar os índices que deveriam ser aplicados, desde maio de 2019.
A categoria explica ainda que o Sintep deve comunicar ao Tribunal de Justiça a necessidade de dar continuidade às tratativas sobre o corte de ponte, uma vez que – segundo o sindicato – é prerrogativa a ser incentivada pela Justiça e que há interesse do governo também em conciliar.
Em votação realizada na segunda-feira, a categoria decidiu não aceitar a proposta do governo, que se comprometia a repor até o dia 20 de julho 50% dos pontos que foram descontados e até o dia 10 de agosto o restante, desde que o ano letivo de 2019 fosse cumprido.
Agora, segundo o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, a questão do corte de ponte deverá ser retirada da pauta de negociações. Quando a proposta foi anunciada, ele já havia adiantado que ela só teria validade até esta segunda-feira.
Durante a audiência, o Executivo estadual reforçou a necessidade de entendimento da categoria para a questão financeira do Estado, destacando que o cumprimento da Lei 510/2013 só será possível quando for alcançado o limite de 49% de gasto com pessoal da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Conhecida como Lei da Dobra, a legislação prevê reajuste salarial de 7,69%, em 2019, e é a principal reivindicação do movimento.
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