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Domingo, 22 de Junho de 2025

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Após protestos, trajeto do BRT não passará pela Av. Couto Magalhães

20 de Outubro de 2023 as 05h 31min

Governo decidiu pela retomada do projeto original – Foto: Divulgação

O trajeto do Ônibus de Transporte Rápido (BRT) mudou e não passará mais pela Avenida Couto Magalhães, em Várzea Grande. A decisão foi tomada após vários protestos dos comerciantes do local. A avenida é o principal corredor comercial do município.

As obras do veículo leve sobre trilhos (VLT), projetadas (pasmém) para a Copa de 2014, foram substituídas pelo BRT, por decisão do Governo do Estado. Desde o início da implantação do modal, passaram a fazer parte da rotina da população de Várzea Grande as interdições, desvios e falta de condições adequadas para a travessia da via, além do grande número de acidentes nos trechos das obras.

Após a alteração para o BRT, um novo ciclo de obras iniciou. Um acordo entre a Prefeitura de Várzea Grande e a Secretaria Estadual de Infraestrutura (Sinfra-MT) definiu, em julho, que o modal seguiria também pela Avenida Couto Magalhães.

A alteração não agradou aos comerciantes da região, que fizeram protestos pedindo a retomada do projeto inicial. Após um novo acordo, a decisão foi por voltar atrás. De acordo com o coordenador de mobilidade urbana de Várzea Grande, Cidomar Arruda, o governo entendeu as necessidades do comércio.

“A gente entende o comércio local e também a infraestrutura de áreas de estacionamento que são poucas. Ficou definido por manter o projeto original, seguindo o antigo VLT até o Aeroporto Marechal Rondon com a estação central onde era a antiga área dos antigos trilhos e vagões do VLT”, disse.

Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), David Pintor, a decisão é considerada uma vitória dos empresários, após protestos contra ampliação da rota. “Houve uma preocupação pelo que ocorreu no passado e foi definido que essa obra do BRT subiria a Couto Magalhães. Houve um movimento feito pelos empresários que para que os ônibus não passassem na avenida central do comércio”, disse.

A Couto Magalhães é uma das principais avenidas de Várzea Grande, com trânsito bastante movimentado, mesmo sem nenhuma alteração. Para os empresários da região, uma obra dessa dimensão diminuiria as vendas de fim de ano.

“Essas empresas que estão situadas na Avenida Couto Magalhães, são empresas que estão em imóveis locados, então nós já teríamos esse impacto financeiro, da diminuição de vendas e ainda tem as despesas. Por mais que a gente entende que foi feito um cronograma da obra, existe uma preocupação com o impacto nas vendas de fim de ano”, disse o presidente da CDL.

De acordo com a Prefeitura, o piso do canteiro central será concluído até novembro e os trabalhos entram em uma nova fase, com novas interdições. Agora, quando o BRT deve começar a operar, ainda não há uma resposta.

PROTESTOS

Comerciantes de Várzea Grande realizaram um protesto silencioso, em agosto deste ano contra as obras BRT. Eles instalaram bandeiras pretas nas fachadas dos estabelecimentos, como uma forma de manifestar indignação e mostrar que o modal pode estar “matando “ o comércio da Couto Magalhães, segundo uma das representantes da comissão de comerciantes, Vanda Frizon.

O movimento reuniu, ao todo, mais de 200 empresários que possuem estabelecimentos comerciais na avenida onde o BRT iria passar. Para a representante da comissão, existem outras formas de discutir a melhoria da mobilidade na cidade.

“Estamos convictos que existem outras formas mais eficientes para melhoria da mobilidade urbana que não causem tantos prejuízos a cidade. Mobilidade urbana é um conjunto de fatores que favorecem todos os meios de transporte e não somente o transporte público em detrimento dos demais tipos de transporte”, afirmou.

Eles apontaram que, caso o BRT passe pela Couto Magalhães, teriam vários problemas, como a perda do estacionamento, calçadas estreitas, praça menor e impacto na rede de água de amianto.

Fonte: DA REPORTAGEM - G1-MT

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