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Quarta Feira, 10 de Dezembro de 2025

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Apesar da crise, Ananias não descarta união com Mendes

09 de Dezembro de 2025 as 08h 29min

Negociações continuam apesar do clima tenso – Foto: Assessoria

A troca de ataques entre o governador Mauro Mendes e o deputado Eduardo Bolsonaro gerou tensão no PL de Mato Grosso, mas não inviabilizou completamente uma possível aliança para 2026. O presidente estadual da sigla, Ananias Filho, admite desgaste, porém mantém a porta aberta para negociações, revelando cálculos políticos que seguem em andamento.

A disputa pelo Senado em 2026 abriu uma nova frente de tensão na política mato-grossense, e as últimas declarações do presidente estadual do PL, Ananias Filho, mostram que a crise entre Mauro Mendes e Eduardo Bolsonaro deixou marcas, mas não colocou fim ao diálogo. A análise do cenário revela que, por trás de frases públicas duras, a política continua operando no terreno da conveniência, da necessidade eleitoral e dos espaços que cada partido deseja ocupar no tabuleiro nacional.

Ananias reconheceu que os ataques entre Mendes e Eduardo — envolvendo xingamentos de ambos os lados — geraram um desgaste evidente. A troca começou quando o governador rebateu falas do deputado sobre Tarcísio de Freitas, e o episódio rapidamente se tornou um confronto pessoal que mobilizou aliados dos dois lados. O presidente do PL estadual chegou a classificar Mendes como “deselegante”, demonstrando que a temperatura interna havia subido além do que se costuma admitir em negociações de bastidores.

Mesmo assim, o dirigente deixou claro que o rompimento não é definitivo. Ao afirmar que “tudo é conversa, tudo é diálogo”, Ananias revela que a relação entre PL e União Brasil continua sendo vista como estratégica. Isso porque, apesar da crise pública, Mauro Mendes segue sendo um nome de peso para a disputa ao Senado — e, segundo indicações, mantém simpatia de Jair Bolsonaro para compor a chapa que terá José Medeiros como primeiro nome na disputa.

A resistência maior, porém, vai além da briga verbal. A possível composição enfrenta obstáculos reais. A leitura é que Mauro Mendes tenta equilibrar sua força política com as amarras que vêm junto do cargo e das alianças construídas ao longo de sua gestão. Já o PL, por sua vez, tenta maximizar sua influência em Mato Grosso num momento em que busca consolidar espaço para 2026, tanto no Senado quanto no governo estadual.

Ao dizer que “as garrafinhas vão se juntar lá na frente”, Ananias sinaliza que o partido está disposto a observar a dinâmica dos próximos meses antes de tomar decisões definitivas. A frase traduz bem o clima atual: embora o desgaste seja real, ninguém quer fechar portas enquanto o cenário nacional e estadual segue em movimento. A aliança pode estar abalada, mas ainda é vista como possível, caso as circunstâncias eleitorais se tornem favoráveis.

No fim, a crise expõe menos um rompimento e mais um processo de reposicionamento. Andrade, Pivetta, Mendes, Medeiros e a ala bolsonarista local fazem parte de um jogo que ainda está longe de terminar. E, até lá, cada gesto público continuará sendo calculado com atenção.

Fonte: DA REPORTAGEM

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