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Aplicar formulações avançadas de defensivos exige cuidados especiais
26 de Junho de 2024 as 13h 14min
Especialista destaca papel crítico na otimização de uso e redução de impactos ambientais – Foto: Divulgação
À medida que o mundo enfrenta desafios crescentes de sustentabilidade e segurança alimentar, a inovação nas formulações de defensivos agrícolas se apresenta como um componente crucial. Estima-se que técnicas avançadas dessas soluções podem reduzir o uso de ingredientes ativos em até 20%, minimizando o impacto ambiental enquanto mantêm ou até aumentam a eficácia dos produtos.
Essas formulações não são meramente misturas de substâncias químicas, mas sim, o resultado de intensas pesquisas e desenvolvimento com o objetivo de alcançar o máximo de eficácia com o mínimo impacto negativo possível.
“A eficácia de um defensivo agrícola depende substancialmente da formulação. Não se trata apenas de quais ingredientes são usados, mas de como são combinados e aplicados. A escolha e proporção certas podem significativamente aumentar a absorção das plantas e reduzir a quantidade de produto necessária", afirma Amarildo Ament, Químico Industrial e Responsável por Tecnologia e Desenvolvimento de Produtos.
A indústria está passando por uma transformação significativa, impulsionada pelos avanços na ciência das formulações químicas. Atualmente, a simples tarefa de combater pragas e doenças não é suficiente; é fundamental que isso seja realizado de maneira responsável e eficiente. As formulações modernas, como concentrados emulsionáveis (EC), suspensões concentradas (SC), microemulsões e nanoemulsões, estão liderando essa mudança.
“Estamos agora olhando para formulações que não só aumentam a eficácia dos tratamentos, mas também contribuem para a sustentabilidade global. Por exemplo, alternativas com aditivos que reduzem a fotodegradação ou aumentam a resistência à lavagem por chuva”, diz Ament.
O papel dos surfactantes nas formulações EC, por exemplo, é o de ajudar na formação de micelas, que aumentam a área de contato do produto com a planta, melhorando a absorção e a efetividade. Segundo o especialista, tecnologias como o superespalhamento, que reduzem o ângulo de contato das gotas de aplicação, garantem que os defensivos cubram uma área maior e se fixem melhor às folhas, otimizando a quantidade de produto utilizado.
Estas novas formulações são projetadas para melhorar a solubilidade e a dispersão dos ingredientes ativos, garantindo que sejam mais facilmente absorvidos pelas plantas e menos dispersos no ambiente. Essa abordagem não só melhora a eficácia do tratamento das culturas, mas também reduz a quantidade de químicos necessários, diminuindo a contaminação do solo e das fontes de água.
“O caminho é identificar as melhores substâncias e componentes, os melhores surfactantes para a formulação. E aí por meio de testes de laboratório e de eficácia no campo, consegue-se desenvolver uma formulação em que os surfactantes e os tensoativos entreguem qualidade”, conta Ament.
Além da eficácia, a estabilidade dos produtos é outra grande preocupação abordada pelas novas formulações. Produtos que incluem aditivos para reduzir a fotodegradação são vitais em ambientes com alta exposição à luz solar, onde os defensivos tradicionais poderiam perder rapidamente sua ação.
Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA
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