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Quarta Feira, 14 de Maio de 2025

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Arcanjo é preso suspeito de comandar jogo do bicho em MT

As investigações iniciaram em agosto de 2017, conseguindo descortinar duas organizações criminosas

30 de Maio de 2019 as 00h 00min

DA REPORTAGEM

 

A Polícia Civil faz uma operação nesta quarta-feira (29) em Cuiabá contra duas organizações criminosas que comandam o jogo do bicho em Mato Grosso. Até as 7h foram presos João Arcanjo Ribeiro e o genro dele Giovanni Zem Rodrigues, ambos suspeitos de chefiar uma das organizações. Zem foi preso pela Polícia Federal ao desembarcar em Guarulhos pela manhã. Ao todo, foram cumpridos 33 mandados de prisão e 30 mandados de busca e apreensão.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, um dos alvos de prisão é Frederico Muller Coutinho, suspeito de chefiar outra organização do esquema, mas não há informações se já foi preso ou não. O advogado de Frederico, Adriano Coutinho de Aquino, disse que ainda não está inteirado sobre a prisão e só vai se pronunciar após ter acesso aos autos.

A Operação Mantus foi deflagrada pela Delegacia Especializada de Fazenda e Crimes Contra a Administração Pública (Defaz) e pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) para o cumprimento de mandados expedidos pelo juiz da 7ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, Jorge Luiz Tadeu.

As ordens judiciais são cumpridas em Cuiabá, Várzea Grande e em mais 5 cidades do interior do estado. Em Sinop, uma pessoa, que não teve a identificação divulgada, foi presa e encaminhada à delegacia municipal por investigadores do Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). Em Sorriso, um homem e uma mulher foram presos e três veículos foram apreendidos.

 

INVESTIGAÇÕES

As investigações iniciaram em agosto de 2017, conseguindo descortinar duas organizações criminosas que comandam o jogo do bicho em Mato Grosso e que movimentaram em um ano, apenas em contas bancárias, mais de R$ 20 milhões. Uma das organizações é liderada por João Arcanjo Ribeiro e seu genro Giovanni Zem Rodrigues, já a outra é liderada por Frederico Muller Coutinho.

João Arcanjo Ribeiro, conhecido como “Comendador”, é acusado de liderar o crime organizado em Mato Grosso, nas décadas de 80 e 90, além de estar envolvido com a sonegação de milhares de reais em impostos, entre outros crimes.

 

ARCANJO

No ano de 2002, Arcanjo foi alvo da operação da Polícia Federal, Arca de Noé, em que teve o mandado de prisão preventiva expedido pelos crimes de contravenção penal, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e homicídio. A prisão do bicheiro foi cumprida em abril de 2003 no Uruguai. Arcanjo conseguiu a progressão de pena do regime fechado para o semiaberto em fevereiro de 2018, após 15 anos preso.

O empresário Frederico Müller Coutinho é um dos delatores da Operação Sodoma, que investigou fraudes que resultaram na prisão do ex-governador Silval Barbosa. Müller trocava cheques no esquema e chegou a passar dinheiro para o então braço direito do ex-governador. Os cheques teriam sido emitidos como parte de um suposto acordo de pagamento de propina ao grupo político do ex-governador.

O nome da operação (Mantus) vem da mitologia etrusca: Manto (em latim: Mantus) é o deus do mundo dos mortos no vale do rio do Pó. Manto também é conhecido como o Deus do azar, onde chamava atenção de suas vítimas através de jogos, roubando assim suas almas.

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