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Quarta Feira, 16 de Julho de 2025

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ARIPUANÃ: Situação de emergência após garimpeiros ocuparem ruas

11 de Outubro de 2019 as 07h 30min

Legenda: Clima na cidade é tenso, segundo moradores — Foto: Ianara Garcia

DA REPORTAGEM

Depois da desocupação do garimpo ilegal pelas forças de segurança, o prefeito de Aripuanã, Jonas Canarinho (PR), decretou situação de emergência social após garimpeiros deixarem área de garimpo ilegal e ocuparem o centro da cidade.

Segundo ele, a situação no município é tensa. Os garimpeiros que saíram da mata ocuparam as ruas da cidade e trancaram a passagem de veículos. Os comerciantes fecharam as portas. A polícia só consegue abastecer as viaturas com escolta, por causa do risco de ataques.

A preocupação do prefeito é com a forma com que a desocupação da área está sendo realizada. Ele é contra o emprego da força e pede que as Forças de Segurança não destruam ou queimem os equipamentos e maquinários utilizados pelos garimpeiros na exploração do ouro.

A polícia prendeu três integrantes de uma quadrilha que extorquia pequenos garimpeiros que precisavam pagar para entrar na área e usar equipamentos.

 

O GARIMPO

A estrutura montada em meio a floresta amazônica impressionou a polícia. Foram encontradas 25 retroescavadeiras, que eram usadas para escavar as encostas. Grandes geradores faziam a ventilação em crateras por onde garimpeiros desciam até 60 metros de profundidade para encontrar jazidas.

Imagens feitas do alto revelam o tamanho do estrago na região do garimpo. São quilômetros de mata devastada, onde, segundo a Polícia Federal, estavam vivendo cerca de 2 mil pessoas. Estradas foram abertas e casas construídas.

OPERAÇÃO

Na segunda (7), as Forças de Segurança deflagram a segunda fase da “Operação Trype”. Desde então, 160 homens da Polícia Federal, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e de Forças de Segurança do estado estão no local.

Até o momento mais de 700 pessoas foram retiradas do garimpo. A maior parte foi levada para um parque de exposições da cidade. Equipamentos foram queimados e os buracos foram fechados com explosivos.

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