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Arquiteta paulista troca agitação da cidade pela produção de café especial
08 de Março de 2024 as 11h 40min
Luciana Swan assumiu a fazenda cafeeira da família em 2020 – Foto: Divulgação
A meta de vida de muitos profissionais é trabalhar arduamente até atingir o sucesso na carreira e a tão sonhada estabilidade financeira que garantirá no futuro uma aposentadoria tranquila. Com mais de 30 anos de experiência projetando e executando obras, enquanto muitos de seus colegas estão desacelerando, a paulista Luciana Flores Martins Swan, segue o caminho inverso.
Formada em arquitetura com uma carreira muito bem-sucedida, ela resolveu se desafiar novamente. Em meados de 2020 quando o pai que era produtor rural passou a ficar com a saúde debilitada, ela resolveu arregaçar as mangas e assumir a fazenda de café quase cinquentenária da família.
Em uma área de 55 hectares com diversos cafezais, totalizando cerca de 200 mil pés. O grande problema é que Luciana, até então, além de não ter muito conhecimento sobre o cultivo, nem mesmo tinha o hábito de tomar café. Foi aí que começou a grande virada de chave.
Ela decidiu trocar a agitação da capital paulista de mais de 12 milhões de habitantes, pela tranquilidade do pequeno município de Campanha, no Sul de Minas Gerais, na região da Serra da Mantiqueira. Este, com pouco mais de 15 mil moradores e foi aí que começou a mudar o cenário do sítio Toca da Onça.
Primeiro, a arquiteta foi atrás de conhecimento, fez cursos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) em agricultura sustentável, realizou alguns cursos específicos em cafeicultura, buscou ajuda com os melhores técnicos e profissionais e juntamente com a equipe experiente que há muitos anos ajudaram o seu pai na propriedade, focou em produzir o melhor produto.
“Nosso objetivo principal foi melhorar a qualidade dos nossos cafés. Tivemos ajuda também da cooperativa local (Coopervass) que nos auxiliou a avançar nas questões de agricultura regenerativa, oferecendo suporte técnico aliado à busca de conhecimento”, destacou ela.
No primeiro ano de gestão de Luciana, a meta foi organizar a casa. Já no segundo ano, começou a colher os primeiros frutos do trabalho ao ser ganhadora de um importante concurso local de qualidade de cafés especiais. No ano seguinte, novamente esteve entre os vencedores e de lá para cá, não parou mais na busca constante por qualidade.
“Os pés de cafés plantados por meu pai eram de qualidade, porém a propriedade precisava de melhoria em alguns processos. Assumi o desafio e resolvi fazer o melhor que eu podia para ter uma produção eficiente, de qualidade e acima de tudo sustentável”, destacou a produtora.
Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA
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