Noticias
Assembleia aprova mudanças no cadastro de pedófilos
18 de Maio de 2025 as 12h 37min

A Assembleia Legislativa aprovou por unanimidade, em sessão ordinária, um projeto de lei do Executivo que modifica as regras do Cadastro Estadual de Pedófilos. A proposta, encaminhada pelo governo estadual, visa adequar a legislação ao entendimento recente do Supremo Tribunal Federal (STF) e ampliar a transparência das informações disponíveis à sociedade.
O texto permite que dados de pessoas condenadas por crimes sexuais contra crianças e adolescentes sejam disponibilizados publicamente após o trânsito em julgado da sentença. Com a mudança, o cadastro deixa de se restringir apenas aos crimes listados no Código Penal Brasileiro, passando a incluir também aqueles previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e em outras legislações penais especiais.
De acordo com a justificativa do projeto, a alteração busca garantir que a norma estadual esteja em conformidade com os princípios constitucionais de publicidade e segurança pública, conforme orientações do STF. A medida também pretende dar maior efetividade à implantação do Cadastro de Pedófilos e do Cadastro de Condenados por Violência contra a Mulher, ambos sob responsabilidade da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).
Com a aprovação em plenário, o projeto segue agora para segunda votação, com previsão de nova análise ainda nesta semana. A expectativa é de que o texto seja definitivamente aprovado sem alterações, dada a ampla concordância entre os parlamentares sobre a necessidade da atualização.
O líder do governo na Assembleia defendeu a proposta como um avanço na proteção à infância e no combate à impunidade. “Essa é uma pauta sensível, que exige firmeza e responsabilidade. A sociedade precisa saber quem são os agressores de crianças. Não estamos tratando de mera burocracia, mas de proteção à vida e à dignidade”, declarou.
Atualmente, o Cadastro Estadual de Pedófilos funciona de forma restrita, com acesso limitado aos órgãos de segurança. Com a nova redação, os dados poderão ser consultados por qualquer cidadão, desde que a condenação tenha transitado em julgado. A intenção, segundo o governo, é tornar as informações mais acessíveis e fomentar ações de prevenção.
A proposta ainda autoriza o Executivo a estabelecer, por regulamentação, os critérios técnicos e os limites do que poderá ser divulgado. A preocupação é equilibrar o direito à informação com a proteção de dados sensíveis e o respeito à dignidade da pessoa humana, mesmo nos casos em que há condenação definitiva.
Fonte: DA REPORTAGEM
Veja Mais
Vietnã, Egito e Irã representam 60% das exportações de milho
Publicado em 18 de Maio de 2025 ás 10h 35min
Capacitação reforça integração na Operação Lei Seca em Sorriso
Publicado em 18 de Maio de 2025 ás 08h 34min
Pint of Science retorna a Sinop neste mês de maio
Publicado em 17 de Maio de 2025 ás 15h 42min