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As vozes do trabalho em Mato Grosso: 1º de maio
01 de Maio de 2025 as 04h 40min

No coração do Brasil pulsa uma terra vasta e fértil, onde o sol nasce cedo para aquecer a lida de homens e mulheres que constroem, com suor e esperança, o presente e o futuro de uma gente inteira. É Mato Grosso, palco de tantas jornadas, onde cada canto ressoa com a força viva do trabalho.
Neste 1º de Maio, o que celebramos não é apenas uma data no calendário, mas a alma do povo mato-grossense: diversa, resiliente, incansável. Do peão que enfrenta as madrugadas frias do cerrado ao professor que semeia saber nas salas de aula da capital e do interior, todos carregam no peito o mesmo fôlego de luta — pela dignidade, pelo sustento, pelos sonhos.
No campo, o trabalhador rural é guardião das sementes e dos ciclos da terra. Ele planta esperança, colhe alimento e desafia o tempo com as mãos calejadas de fé. Sem o seu labor diário, não haveria safra, não haveria fartura. Ele é o esteio da economia e da mesa brasileira.
Nas cidades, o trabalhador urbano ergue estruturas, prepara alimentos, opera máquinas, transporta riquezas e oferece serviços que fazem a engrenagem girar. São trabalhadores do comércio, da indústria, da saúde, da segurança e da construção civil — cada um com sua história, seu fardo e seu valor.
E há também os invisíveis — aqueles que quase nunca aparecem nas fotos das celebrações, mas que mantêm o mundo de pé: os catadores, as diaristas, os entregadores, os cuidadores. É por eles, e por todos, que esta data precisa ser mais que símbolo: precisa ser ato contínuo de reconhecimento e justiça.
Mato Grosso é feito de muitos sotaques, muitas origens, muitas mãos. Aqui se encontram trabalhadores indígenas, migrantes do Sul e do Nordeste, filhos da terra e novos moradores que chegaram com coragem para recomeçar. E todos, sem exceção, carregam a mesma bandeira: a da dignidade humana.
Que este Dia do Trabalhador seja também um dia de memória e de alerta. Porque se há conquistas — como o direito ao descanso, ao salário justo, à proteção social — há também retrocessos e ameaças que rondam. A luta por direitos não é passado, é presente contínuo. E o trabalhador precisa, mais do que homenagens, de respeito e políticas que garantam sua voz, seu pão e sua paz.
Hoje, ecoamos um brado de gratidão a quem acorda antes do sol, a quem resiste às injustiças, a quem transforma cada jornada em construção coletiva. Os trabalhadores de Mato Grosso são mais do que força produtiva: são alma, são chão, são o motor que empurra a história para frente.
Que jamais se apague essa chama. Que o trabalho seja fonte de vida e não de exaustão. Que a luta dos que vieram antes inspire os passos de quem ainda constrói. E que o 1º de Maio seja, todos os anos, um lembrete de que o trabalho dignifica — mas que a dignidade deve vir antes de tudo.
Fonte: DA REPORTAGEM
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