Atento a armas do River, Athletico busca segunda taça internacional

Campeão da Sul-Americana de 2018, Furacão pega o River Plate pela Recopa

22 de Maio de 2019 as 00h 00min

DA REPORTAGEM

O Athletico tenta escrever mais um capítulo vitorioso na sua história. Campeão da Sul-Americana em 2018, o clube vai atrás do segundo título internacional a partir desta quarta-feira (22), 20h30, na Baixada - o Furacão recebe o River Plate pela Recopa. Tiago Nunes exalta o "momento especial".

A Recopa reúne o campeão da Sul-Americana e o campeão da Libertadores do ano anterior. São dois jogos. A partida de volta será no dia 30, uma quinta-feira, às 20h30, no Monumental. Para conquistar o título, o Athletico analisa todas as armas do River Plate.

“É uma equipe que gosta demais de duelar fisicamente, principalmente com seus dois atacantes (Suarez e Pratto). Mas é uma equipe também que gosta da posse de bola, tem a maior posse da Libertadores. Vai ser um grande jogo. E é um ingrediente único para uma temporada maravilhosa. Talvez nem os torcedores mais otimistas imaginassem que a gente iria disputar tantos jogos contra River e Boca no mesmo ano”.

Além da imposição física e da posse de bola, o River Plate tem outras virtudes. Tiago Nunes destaca as armas ofensivas e a velocidade. O River usa o 4-4-2 como base, com variações no meio-campo. O time conta com nomes como Ignacio Fernandez, Palcios, De La Cruz, Matías Suárez e Pratto.

“O River Plate é uma equipe muito vertical, uma equipe que joga com dois atacantes infiltrados toda hora, chega com cinco ou seis jogadores de trás, uma equipe muito veloz, muita competitiva. A gente não enfrentou uma equipe com essa característica este ano ainda. Talvez nem do ano passado para cá a gente tenha enfrentado uma equipe com tanta qualidade e com tanta competitividade”.

“É uma das melhores equipes da América do Sul, tem um grande treinador (Marcelo Gallardo), e a gente vai ter que ter uma imposição física e técnica muito grande para conseguir superá-los”, concluiu o treinador.

CAMPEÕES

Desde o início da Recopa Sul-Americana, em 1989, o Brasil já conquistou o caneco 10 vezes: São Paulo, Inter e Grêmio (duas vezes), além de Santos, Corinthians, Cruzeiro e Atlético-MG. Entre 1999 e 2002 ela não foi disputada. Em 1991, o Olimpia-PAR foi campeão automaticamente por levantar as taças da Libertadores e Supercopa no ano anterior. O maior campeão segue sendo o Boca Juniors, com quatro conquistas.